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CIDH diz que vida de Leopoldo López corre risco na Venezuela

Comissão pediu à Venezuela medidas cautelosas a favor do líder opositor preso, Leopoldo López, por considerar que sua vida está "em risco"

Leopoldo López, opositor de Nicolás Maduro: segundo CIDH, vida e integridade pessoal de líder preso estão "em risco" (Raul Arboleda/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 21h38.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu nesta segunda-feira à Venezuela para tomar medidas cautelares a favor do líder opositor preso Leopoldo López e outro dirigente, por considerar que sua vida e integridade pessoal estão "em risco".

"A Comissão avalia (...) que os direitos à vida e à integridade pessoal de Leopoldo López e Daniel Ceballos estariam em situação de risco", destacou o organismo autônomo da Organização dos Estados Americanos ( OEA ), em sua decisão.

Para a CIDH, com sede em Washington, a prisão continuada de López e de Ceballos nas condições denunciadas estaria violando os direitos humanos dos presos.

"A possível continuidade, no tempo, das atuais supostas condições da prisão e da alegada exposição reiterada ao isolamento poderia implicar sérias violações dos direitos à vida e à integridade pessoal, física e psicológica" de López e Ceballos, destacou o organismo.

López, acusado de incitar à violência nos protestos de começo de 2014 contra o governo de Nicolás Maduro que deixaram 43 mortos, está na prisão militar de Ramo Verde, a 30 km de Caracas, desde fevereiro de 2014.

Em agosto desse ano, a ONG Observatório Venezuelano de Prisões apresentou um pedido de medidas cautelares à CIDH.

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A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu nesta segunda-feira à Venezuela para tomar medidas cautelares a favor do líder opositor preso Leopoldo López e outro dirigente, por considerar que sua vida e integridade pessoal estão "em risco".

"A Comissão avalia (...) que os direitos à vida e à integridade pessoal de Leopoldo López e Daniel Ceballos estariam em situação de risco", destacou o organismo autônomo da Organização dos Estados Americanos ( OEA ), em sua decisão.

Para a CIDH, com sede em Washington, a prisão continuada de López e de Ceballos nas condições denunciadas estaria violando os direitos humanos dos presos.

"A possível continuidade, no tempo, das atuais supostas condições da prisão e da alegada exposição reiterada ao isolamento poderia implicar sérias violações dos direitos à vida e à integridade pessoal, física e psicológica" de López e Ceballos, destacou o organismo.

López, acusado de incitar à violência nos protestos de começo de 2014 contra o governo de Nicolás Maduro que deixaram 43 mortos, está na prisão militar de Ramo Verde, a 30 km de Caracas, desde fevereiro de 2014.

Em agosto desse ano, a ONG Observatório Venezuelano de Prisões apresentou um pedido de medidas cautelares à CIDH.

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