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Ciberataques da China podem atingir infraestrutura dos EUA

China e “provavelmente um ou dois” outros países têm a capacidade de invadir e possivelmente desativar sistemas de computadores dos Estados Unidos


	Hackers: Defensores de privacidade provavelmente terão que começar de novo para aprovar uma lei para reformar regras de vigilância eletrônica
 (Getty Images)

Hackers: Defensores de privacidade provavelmente terão que começar de novo para aprovar uma lei para reformar regras de vigilância eletrônica (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 10h28.

Washington - A China e “provavelmente um ou dois” outros países têm a capacidade de invadir e possivelmente desativar os sistemas de computadores dos Estados Unidos para o gerenciamento de redes elétricas, de aviação e de companhias financeiras, disse o almirante Mike Rogers, diretor da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA).

Em depoimento na quinta-feira ao Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados dos EUA sobre ameaças cibernéticas, Rogers disse que os agressores digitais têm sido capazes de penetrar em tais sistemas e realizar missões de “reconhecimento" para determinar como as redes são montadas.

“O que nos preocupa é que o acesso possa ser utilizado por Estados, grupos ou indivíduos para desativar essas capacidades”, disse.

Rogers afirmou que a China é um dos países com essa capacidade, mas que há outros.  “Há provavelmente um ou dois outros”, disse ele, recusando-se a dar detalhes em um depoimento público. 

O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hong Lei, disse que o governo chinês “proíbe" invasões cibernéticas e que é frequentemente vítima de tais ataques que têm os EUA como origem. 

“O governo chinês resolutamente reprime essas atividades. A realidade é irrefutável”, disse Hong a repórteres nesta sexta-feira.  Rogers prestou depoimento dois dias após um projeto de lei para reformular o grande repositório de registros telefônicos da NSA ter sido reprovado no Senado.

Defensores de privacidade provavelmente terão que começar de novo para aprovar uma lei para reformar as regras de vigilância eletrônica dos EUA.  Ele disse na audiência que as companhias telefônica ainda fornecem estes registros para a NSA, mas sob regras mais rígidas do que quando o programa foi exposto em 2013 pelo ex-funcionário Edward Snowden.

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