CIA se defende e diz que é proibida por lei de vigiar americanos
Em um comunicado, a agência se defendeu de supostos documentos vazados pelo WikiLeaks que afirmaram que o órgão espionava cidadãos
Estadão Conteúdo
Publicado em 9 de março de 2017 às 06h49.
São Paulo - A Agência Central de Inteligência ( CIA ) dos Estados Unidos afirmou nesta quarta-feira que é legalmente proibida de realizar uma vigilância eletrônica dirigida a indivíduos americanos "e a CIA não o faz".
Em um comunicado, a agência se defendeu de supostos documentos vazados pelo WikiLeaks que expuseram que a CIA utilizava dispositivos como smartphones, TVs conectadas à internet, computadores, entre outros, para espionagem de usuários.
Segundo a agência, "nossa missão é coletar materiais estrangeiros para proteger os EUA contra terroristas, estados-nações hostis e outros adversários. A América não merece nada a menos".
A agência afirmou, ainda, que é supervisionada rigorosamente para garantir que cumpre a lei dos EUA e a Constituição.
Segundo a CIA, o material divulgado pelo WikiLeaks tenta danificar a capacidade da comunidade de inteligência de proteger os EUA contra terroristas e outros adversários.
"Essas revelações não só comprometem o pessoal e as operações dos EUA, mas também dá aos nossos adversários ferramentas e informações que fazem mal aos americanos."