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China usa drones e mosquitos esterilizadores contra a dengue

As medidas serão adotadas no verão na província de Cantão, onde no ano passado houve mais de 43 mil casos desta doença


	Drones: vão sobrevoar zonas da província e tiram fotografias em telhados e terraços das casas e procurar água parada na parte superior dos edifícios
 (Jasper Juinen/Bloomberg)

Drones: vão sobrevoar zonas da província e tiram fotografias em telhados e terraços das casas e procurar água parada na parte superior dos edifícios (Jasper Juinen/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 09h53.

Pequim - As autoridades da área de saúde do sul da China começaram a usar drones e mosquitos macho modificados em laboratório capazes de esterilizar as fêmeas para combater o dengue, informou nesta terça-feira o jornal oficial "China Daily."

As medidas serão adotadas no verão na província de Cantão, onde no ano passado houve mais de 43 mil casos desta doença (10 vezes mais que em 2013), dos quais seis foram mortais.

Os drones, nove no total, sobrevoam zonas da província e tiram fotografias em telhados e terraços das casas, já que em algumas ocasiões a água parada na parte superior dos edifícios se transforma no principal caldo de cultivo de mosquitos portadores do dengue.

Os mosquitos usados nos programas de prevenção estão infectados com uma bactéria chamada wolbachia, que provoca a esterilização das fêmeas com as quais os machos se acasalam (ainda serão capazes de pôr ovos, mas destes não sairão novos insetos).

Criados em um centro de pesquisa de Cantão desde julho, estes mosquitos estão sendo testedos por enquanto em uma ilha da região, na qual são libertados aproximadamente meio milhão deles cada semana.

No ano passado, o sul da China viveu um forte aumento de casos de dengue, que os especialistas atribuíram a uma epidemia originada no sudeste asiático, onde esta doença é frequente.

Neste verão os casos se reduziram, embora a vizinha Taiwan esteja vivendo uma epidemia sem precedentes, com cerca de 10 mil casos que as autoridades temem que se multipliquem até os 30 mil nas próximas semanas.

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