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China pretende estreitar laços militares com Irã, diz mídia

Ministro da Defesa reafirmou as relações bilaterais apesar da controvérsia sobre os planos nucleares do Irã

Bandar Abbas: pela primeira vez, navios de guerra chineses atracaram no porto de Bandar Abbas para participar de exercícios navais conjuntos (Getty Images)

Bandar Abbas: pela primeira vez, navios de guerra chineses atracaram no porto de Bandar Abbas para participar de exercícios navais conjuntos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 07h21.

Pequim - A China quer ter laços militares mais estreitos com o Irã, disse o ministro da Defesa chinês ao comandante da Marinha iraniana, que estava de visita a Pequim, segundo informou a mídia estatal nesta quinta-feira, reafirmando assim as relações bilaterais apesar da controvérsia sobre os planos nucleares do Irã.

O ministro da Defesa chinês, Chang Wanquan, disse ao chefe da Marinha iraniana, contra-almirante Habibollah Sayyari, que as duas forças armadas têm mantido "uma boa cooperação em visitas mútuas, treinamento de pessoal e outros campos nos últimos anos", de acordo com a agência de notícias oficial da China, a Xinhua.

"O intercâmbio entre as duas Marinhas tem sido frutífero e seus navios de guerra fizeram visitas bem-sucedidas um ao outro", declarou Chang, segundo a agência.

"Chang enfatizou que a China está disposta a trabalhar com o Irã para aprofundar a cooperação pragmática e reforçar os laços entre os militares." De acordo com a Xinhua, Sayyari disse que o Irã atribui grande importância às suas relações com a China e está "pronto para reforçar os intercâmbios bilaterais para fazer avançar a cooperação entre as duas forças armadas, especialmente a cooperação naval".

Pela primeira vez na história, dois navios de guerra chineses atracaram no porto de Bandar Abbas, do Irã, para participar de exercícios navais conjuntos no Golfo Pérsico, informou a mídia estatal iraniana em 20 de setembro. A cooperação naval entre o Irã e a China é destinado a reforçar a capacidade militar do Irã no Golfo Pérsico, dizem os analistas, bem como exibir o plano da China de exercer maior influência e presença para além da Ásia.

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