China pede que Síria honre compromisso com proposta
País espera uma atitude do governo do presidente Assad, que aceitou a proposta do enviado especial Kofi Annan para encerrar o sangrento conflito sírio
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2012 às 09h13.
Pequim - O governo chinês pediu nesta quarta-feira que Damasco honre seus compromissos, depois de o governo do presidente Bashar Assad ter aceitado a proposta do enviado especial Kofi Annan para encerrar o sangrento conflito sírio .
O enviado a Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe disse, durante visita a Pequim na terça-feira, que o governo de Assad havia aceitado o plano de seis pontos, medida recebida com cautela pelos países ocidentais.
O ministério de Relações Exteriores da China disse que a visita de Annan - durante a qual ele se reuniu com o primeiro-ministro Wen Jiabao para falar sobre a crise na Síria - foi um "sucesso total" e prometeu o contínuo apoio de Pequim aos trabalhos do enviado.
"A China vai continuar a se coordenar ativamente com Annan e apoiar seus esforços de mediação e também espera que a comunidade internacional crie condições que permitam isso", afirmou o porta-voz Hong Lei.
"Estamos felizes em ver que o governo sírio aceitou a proposta de seis pontos do enviado especial Kofi Annan e acreditamos que isso vai conduzir a um acordo político para a questão síria."
"Nós esperamos que o governo sírio e os outros lados da questão honrem seus compromissos", disse ele aos jornalistas.
O plano de Annan pede um compromisso para encerrar toda a violência armada, um cessar-fogo diário de duas horas para a entrada de ajuda humanitária e o acesso da mídia a todas as áreas afetadas por confrontos na Síria, onde estima-se que quase 10 mil pessoas tenham morrido no último ano por causa do conflito.
O projeto também pede um processo político inclusivo na Síria, o direito de expressão e a libertação de pessoas arbitrariamente detidas.
A proposta, apresentada a Assad por Annan durante sua visita a Damasco entre 10 e 11 de março, foi endossada pelo Conselho de Segurança da NU em 21 de março.
As facções opositoras da Síria, que concordaram na noite de terça-feira em indicar o Conselho Nacional Sírio como seu representante, pediram a Assad que retire seu tanques para mostrar sua seriedade em relação ao plano. As informações são da Dow Jones.
Pequim - O governo chinês pediu nesta quarta-feira que Damasco honre seus compromissos, depois de o governo do presidente Bashar Assad ter aceitado a proposta do enviado especial Kofi Annan para encerrar o sangrento conflito sírio .
O enviado a Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe disse, durante visita a Pequim na terça-feira, que o governo de Assad havia aceitado o plano de seis pontos, medida recebida com cautela pelos países ocidentais.
O ministério de Relações Exteriores da China disse que a visita de Annan - durante a qual ele se reuniu com o primeiro-ministro Wen Jiabao para falar sobre a crise na Síria - foi um "sucesso total" e prometeu o contínuo apoio de Pequim aos trabalhos do enviado.
"A China vai continuar a se coordenar ativamente com Annan e apoiar seus esforços de mediação e também espera que a comunidade internacional crie condições que permitam isso", afirmou o porta-voz Hong Lei.
"Estamos felizes em ver que o governo sírio aceitou a proposta de seis pontos do enviado especial Kofi Annan e acreditamos que isso vai conduzir a um acordo político para a questão síria."
"Nós esperamos que o governo sírio e os outros lados da questão honrem seus compromissos", disse ele aos jornalistas.
O plano de Annan pede um compromisso para encerrar toda a violência armada, um cessar-fogo diário de duas horas para a entrada de ajuda humanitária e o acesso da mídia a todas as áreas afetadas por confrontos na Síria, onde estima-se que quase 10 mil pessoas tenham morrido no último ano por causa do conflito.
O projeto também pede um processo político inclusivo na Síria, o direito de expressão e a libertação de pessoas arbitrariamente detidas.
A proposta, apresentada a Assad por Annan durante sua visita a Damasco entre 10 e 11 de março, foi endossada pelo Conselho de Segurança da NU em 21 de março.
As facções opositoras da Síria, que concordaram na noite de terça-feira em indicar o Conselho Nacional Sírio como seu representante, pediram a Assad que retire seu tanques para mostrar sua seriedade em relação ao plano. As informações são da Dow Jones.