China pede "calma" e desaprova teste nuclear norte-coreano
O país pediu que sejam contidas "as ações" que possam supor uma escalada da tensão na península coreana
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2013 às 07h37.
Pequim - A China pediu "calma" e que sejam contidas "as ações" que possam supor uma escalada da tensão na península coreana, após o anúncio de Pyongyang de que prepara um novo teste nuclear e que continuará com o lançamento de satélites e mísseis de longo alcance.
Assim disse nesta quinta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, ao ser perguntado pelos planos da vizinha Coreia do Norte em sua entrevista coletiva diária em Pequim.
Hoje, em resposta à aprovação de um novo pacote de sanções contra o regime norte-coreano na terça-feira pelo Conselho de Segurança, Pyongyang disse que prepara um novo teste nuclear, ao mesmo tempo que afirmou que estas ações serão dirigidas contra seu "inimigo" Estados Unidos.
A Coreia do Sul acredita que o país comunista poderia realizar seus teste atômico em questão de dias desde a mesma base que utilizou nos dois anteriores de 2006 e 2009, que acarretaram na condenação internacional e sanções da ONU.
Hong não quis contestas se o regime norte-coreano tinha informado ao regime chinês sobre seus planos, e respondeu que pretende tomar medidas concretas para fazer com que estes testes não sejam realizados.
"No assunto nuclear da Coreia do Norte, a posição da China é clara e consistente. Sempre estivemos comprometidos com a desnuclearização da península", se limitou a dizer o porta-voz.
Para isso, a China quer o reatamento das conversas, apesar da recusa de Pyongyang de retomá-las após as novas sanções do Conselho.
As negociações, nas quais participavam as duas Coreias, EUA, China, Japão e Rússia, estão paralisadas por Pyongyang desde 2008.
"Nos encontramos em um ponto crítico, e precisamos ser discretos e buscar o objetivo a longo prazo, além de retomar as conversas", reiterou Hong.
"Conseguir a estabilidade e a desnuclearização da península serve aos interesses de todos os envolvidos", acrescentou o porta-voz chinês.
Na quarta-feira, o secretário-geral do Partido Comunista chinês (PCCh), Xi Jinping, se reuniu em Pequim com o enviado especial do Governo sul-coreano Kim Moo-sung, para debater sobre a tensão na vizinha península.
Segundo informa nesta quinta o jornal chinês "Global Times", durante o encontro, Xi comunicou o porta-voz sul-coreano que "o problema deve ser resolvido desde a raíz", e pediu que todas as partes, como é habitual no Governo chinês, "atuem de forma equilibrada e através do diálogo".
Pequim - A China pediu "calma" e que sejam contidas "as ações" que possam supor uma escalada da tensão na península coreana, após o anúncio de Pyongyang de que prepara um novo teste nuclear e que continuará com o lançamento de satélites e mísseis de longo alcance.
Assim disse nesta quinta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, ao ser perguntado pelos planos da vizinha Coreia do Norte em sua entrevista coletiva diária em Pequim.
Hoje, em resposta à aprovação de um novo pacote de sanções contra o regime norte-coreano na terça-feira pelo Conselho de Segurança, Pyongyang disse que prepara um novo teste nuclear, ao mesmo tempo que afirmou que estas ações serão dirigidas contra seu "inimigo" Estados Unidos.
A Coreia do Sul acredita que o país comunista poderia realizar seus teste atômico em questão de dias desde a mesma base que utilizou nos dois anteriores de 2006 e 2009, que acarretaram na condenação internacional e sanções da ONU.
Hong não quis contestas se o regime norte-coreano tinha informado ao regime chinês sobre seus planos, e respondeu que pretende tomar medidas concretas para fazer com que estes testes não sejam realizados.
"No assunto nuclear da Coreia do Norte, a posição da China é clara e consistente. Sempre estivemos comprometidos com a desnuclearização da península", se limitou a dizer o porta-voz.
Para isso, a China quer o reatamento das conversas, apesar da recusa de Pyongyang de retomá-las após as novas sanções do Conselho.
As negociações, nas quais participavam as duas Coreias, EUA, China, Japão e Rússia, estão paralisadas por Pyongyang desde 2008.
"Nos encontramos em um ponto crítico, e precisamos ser discretos e buscar o objetivo a longo prazo, além de retomar as conversas", reiterou Hong.
"Conseguir a estabilidade e a desnuclearização da península serve aos interesses de todos os envolvidos", acrescentou o porta-voz chinês.
Na quarta-feira, o secretário-geral do Partido Comunista chinês (PCCh), Xi Jinping, se reuniu em Pequim com o enviado especial do Governo sul-coreano Kim Moo-sung, para debater sobre a tensão na vizinha península.
Segundo informa nesta quinta o jornal chinês "Global Times", durante o encontro, Xi comunicou o porta-voz sul-coreano que "o problema deve ser resolvido desde a raíz", e pediu que todas as partes, como é habitual no Governo chinês, "atuem de forma equilibrada e através do diálogo".