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China não pode usar reservas para resgatar Europa

As reservas chinesas não podem ser usadas para ajudar o continente na crise da dívida, afirmou a vice-ministra das Relações Exteriores, Fu Ying

"O argumento de que a China deverá resgatar a Europa não se sustenta, visto que as reservas não são administradas dessa forma", afirmou Fu (Feng Li/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2011 às 08h35.

A China não pode usar suas reservas internacionais de US$ 3,2 trilhões para resgatar outros países, incluindo a Europa, disse a vice-ministra das Relações Exteriores, Fu Ying, segundo a agência de notícias estatal Xinhua News. "O argumento de que a China deverá resgatar a Europa não se sustenta, visto que as reservas não são administradas dessa forma", afirmou Fu.

Mas ela acrescentou que a China tem sido uma "participante positiva e forte" nos esforços internacionais para ajudar a Europa e continuará a participar em tais esforços.

Falando em fórum diplomático em Pequim, a vice-ministra acrescentou que o investimento chinês na Europa não deverá ser politizado, destacou a Xinhua.

Ao mesmo tempo, a Europa deveria "mostrar sinceridade" sobre as questões obstruindo o desenvolvimento das relações entre a China e a Europa, afirmou Fu, principalmente o embargo europeu sobre as exportações de armas à China, e o pedido de longa data para que seja concedido status de economia de mercado ao país.

Essas duas questões afetam "a confiança e o entendimento mútuo dos dois lados", declarou a vice-ministra. As informações são da Dow Jones.

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Mas ela acrescentou que a China tem sido uma "participante positiva e forte" nos esforços internacionais para ajudar a Europa e continuará a participar em tais esforços.

Falando em fórum diplomático em Pequim, a vice-ministra acrescentou que o investimento chinês na Europa não deverá ser politizado, destacou a Xinhua.

Ao mesmo tempo, a Europa deveria "mostrar sinceridade" sobre as questões obstruindo o desenvolvimento das relações entre a China e a Europa, afirmou Fu, principalmente o embargo europeu sobre as exportações de armas à China, e o pedido de longa data para que seja concedido status de economia de mercado ao país.

Essas duas questões afetam "a confiança e o entendimento mútuo dos dois lados", declarou a vice-ministra. As informações são da Dow Jones.

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