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China "gerou" coronavírus, mentiu e pessoas morreram, diz assessor dos EUA

O assessor comercial da Casa Branca afirmou que a China teve seis semanas para conter o coronavírus antes dele sair do país

EUA: Navarro defendeu que é preciso investigar a conduta da China sobre o coronavírus (Leah Millis/Reuters)

EUA: Navarro defendeu que é preciso investigar a conduta da China sobre o coronavírus (Leah Millis/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2020 às 13h16.

Última atualização em 5 de maio de 2020 às 01h04.

Assessor de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro questionou nesta segunda-feira, 4, o modo como o regime da China lidou com a questão do coronavírus. Em entrevista à rede Fox News, Navarro afirmou que essa questão é mais importante do que o acordo comercial bilateral, neste momento. Ele disse que a China "gerou" o vírus e teve seis semanas até que ele se disseminasse para fora de suas fronteiras, mas não controlou a situação na origem.

"O que é importante entender é que a China mentiu e pessoas morreram, como diz o slogan, e isso é absolutamente correto", disse Navarro, criticando o comportamento da China ao permitir que o vírus se espalhasse. "Durante esse tempo a China armazenou dois bilhões de máscaras pelo mundo", notou, dizendo que o país asiático fez um esforço rápido para comprar muitos equipamentos de proteção antes de outras nações.

Na linha de declarações recentes do presidente Donald Trump, Navarro defendeu que é preciso investigar a conduta de Pequim no episódio. Ele disse que é preciso apurar o quanto a China sabia, se o Partido Comunista local escondeu algo, se desapareceu com cientistas de laboratórios em Wuhan justamente com esse objetivo. "Essas são questões maiores, em comparação com o acordo comercial", argumentou.

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