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China e EUA cooperam em pesquisa em energias renováveis

Centro de pesquisa é fruto de um investimento de US$ 150 milhões dos dois países

Volt, da Chevrolet: carros elétricos estão entre as pesquisas a serem realizadas pelo centro (OSX/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 22h56.

Pequim - China e Estados Unidos inauguraram um Centro de Pesquisa de Energias Renováveis (CERC, na sigla em inglês) com três consórcios destinados ao carvão, à automação e à construção, informou o secretário de Estado de Energia americano, Steven Chu, nesta quarta-feira.

Chu afirmou em entrevista coletiva em Pequim que o centro é um dos maiores projetos de colaboração entre os dois países e faz parte de um investimento conjunto de US$ 150 milhões em cinco anos, estipulado em novembro de 2009 durante um encontro entre os presidentes da China, Hu Jintao, e dos EUA, Barack Obama.

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Apontados como os dois países mais poluentes do planeta, China e EUA injetaram cada um 50% do investimento, procedente tanto do setor público como do privado.

Os três primeiros consórcios do CERC vão pesquisar respectivamente sobre carvão renovável, veículos elétricos e tecnologias eficientes para a construção.

Chu, que ganhou o prêmio Nobel de Física em 1997 e é de ascendência chinesa, confirmou nesta quarta-feira que a cooperação entre os dois países em matéria de energias renováveis se traduzirá em grandes oportunidades para o setor.

"Compartilhar tecnologia é muito natural devido à grande escala de desenvolvimento da China", explicou o pesquisador, que garantiu que os EUA também se beneficiarão do acordo, já que o país está tentando adotar um modelo econômico mais ecológico.

O novo centro reunirá cientistas e engenheiros dos dois países e representa um primeiro passo em um plano mais ambicioso, já que o Governo chinês expressou seu desejo de construir obras de infraestrutura verdes que sejam eficientes com baixas em emissões de dióxido de carbono.

A China está fechando algumas de suas usinas termelétricas obsoletas, uma de suas principais fontes de emissões poluentes, e diversificando suas fontes de energia.

"As iniciativas demonstram o compromisso da China com um futuro de energias renováveis. Da mesma forma, os EUA estão igualmente comprometidos a avançar em direção a um futuro de energias sustentáveis", declarou Chu.

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