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China apresenta documento de intercâmbio para adesão ao CPTPP

A adesão da China ao CPTPP demonstra o compromisso do país em promover a abertura institucional e otimizar o ambiente de negócios

A China estudou e avaliou mais de 2.300 artigos (Jorge Villegas/ Xinhua/Divulgação)
China2Brazil

Agência

Publicado em 19 de junho de 2023 às 22h36.

O governo chinês anunciou, no último sábado (17), que submeteu um documento de intercâmbio para a adesão da China ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP). A medida marca o mais recente avanço no processo de adesão da China ao CPTPP, uma importante iniciativa comercial que reúne diversos países.

Durante o fórum de líderes empresariais da APEC, o vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen, divulgou os últimos progressos do país na busca pela adesão ao CPTPP. Segundo Wang, a China estudou e avaliou mais de 2.300 artigos, identificando medidas de reforma e leis e regulamentos que necessitam de revisão para se alinhar aos requisitos do CPTPP.

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Abertura institucional

A adesão da China ao CPTPP demonstra o compromisso do país em promover a abertura institucional e otimizar o ambiente de negócios, de acordo com Liu Baocheng, diretor do Centro de Ética Empresarial Internacional da Universidade de Negócios Internacionais e Economia. Liu destaca que a abertura proporcionada pelo CPTPP supera a da Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP), enfatizando a importância da China fortalecer as trocas com os membros do acordo e a secretaria do CPTPP.

Wang enfatizou o empenho da China em adotar altos padrões e implementar reformas nos setores relevantes, alinhando-se aos princípios do CPTPP. Ele afirmou que a China possui a vontade e a capacidade de atender às exigências do acordo, o que trará benefícios tanto para a China como para os demais membros do CPTPP, estimulando ainda mais a liberalização do comércio e dos investimentos na região da Ásia-Pacífico.

Wang também destacou as iniciativas de abertura adotadas pela China até o momento, incluindo a liberalização do acesso a investimentos estrangeiros na indústria manufatureira e a contínua abertura do setor de serviços. A China planeja reduzir de forma razoável a lista negativa de acesso a investimentos estrangeiros e lançar uma lista negativa para o comércio transfronteiriço de serviços em todo o país, visando melhorar o ambiente de negócios e facilitar ainda mais a cooperação econômica.

A China formalmente solicitou sua adesão ao CPTPP em setembro de 2021, seguindo a saída dos Estados Unidos do acordo durante a gestão do ex-presidente Donald Trump. Atualmente, o CPTPP conta com a participação de importantes países, como Canadá, México, Chile, Peru, Nova Zelândia, Austrália, Brunei, Cingapura, Malásia, Vietnã e Japão.

A adesão da China ao CPTPP é um passo significativo na integração econômica regional e reflete o compromisso do país em fortalecer as relações comerciais e impulsionar o crescimento econômico na região da Ásia-Pacífico.

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