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China ameaça quem violar sanções contra Coreia do Norte

Declaração foi dada após um jornal sul-coreano publicar que a China entregava regularmente petróleo ao regime norte-coreano

Wang Yi: administração chinesa diz não ter informação sobre as operações de navios registrados em outros países (Getty Images/Reprodução)

Wang Yi: administração chinesa diz não ter informação sobre as operações de navios registrados em outros países (Getty Images/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 11h36.

Última atualização em 11 de janeiro de 2018 às 15h48.

Pequim - O governo da China prometeu nesta sexta-feira "lidar seriamente" com quem desrespeitar as sanções da Organização das Nações Unidas contra a Coreia do Norte.

A declaração foi dada após um jornal sul-coreano publicar que a China entregava regularmente petróleo registrados com bandeiras de outras nações ao regime de Pyongyang.

A administração chinesa diz não ter informação sobre as operações de navios registrados em outros países, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang.

Nesta semana, o jornal Chosun Ilbo informou que embarcações chinesas que usavam bandeiras do Panamá, de Belize e de outras nações eram suspeitas de comércio ilegal com os norte-coreanos.

Autoridades da Coreia do Sul apreenderam duas embarcações sob suspeita de violar as sanções da ONU, impostas para pressionar Pyongyang a abandonar seus programas de mísseis e nuclear.

"Caso seja confirmado por meio de investigação que houve violações às resoluções do Conselho de Segurança, a China lidará seriamente com ela, de acordo com suas leis e regulações", afirmou o porta-voz da chancelaria em entrevista coletiva regular.

As sanções da ONU limitam a entrega de suprimentos energéticos e proíbem a transferência no mar de qualquer produto para navios norte-coreanos.

Além dos dois navios já apreendidos por Seul sub suspeita de burlar as sanções, o jornal sul-coreano disse que outras seis embarcações também podem ter feito o mesmo - elas seriam de propriedade de chineses, mas registradas no exterior.

Algumas delas vão à cidade sul-coreana de Yeosu regularmente para pegar petróleo, segundo o diário.

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