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Chefe de polícia morre em ataque atribuído à guerrilha

Viaturas foram alvo de um ataque com armas e explosivos no norte do Paraguai, informou governo


	Horácio Cartes: Esse é o terceiro ataque a policiais no governo de Cartes, político conservador que assumiu a Presidência do Paraguai há dois meses
 (Jorge Adorno/Reuters)

Horácio Cartes: Esse é o terceiro ataque a policiais no governo de Cartes, político conservador que assumiu a Presidência do Paraguai há dois meses (Jorge Adorno/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 13h16.

Assunção - Um chefe de polícia morreu e dois agentes ficaram feridos quando suas viaturas foram alvo de um ataque com armas e explosivos no norte do Paraguai, informou nesta quinta-feira o governo do país, em mais uma ofensiva atribuída ao grupo guerrilheiro EPP.

Esse é o terceiro ataque a policiais no governo de Horacio Cartes, político conservador que assumiu a Presidência do Paraguai há dois meses com um duro discurso de combate ao pequeno grupo de extrema esquerda que vem inquietando essa região do país.

De acordo com o ministro do Interior, Francisco de Vargas, três veículos policiais foram atacados quando iam atender a um pedido de ajuda na noite de quarta-feira em Capitán Giménez, uma localidade do departamento de Concepción, cerca de 500 quilômetros ao norte de Assunção.

"No lugar foram usados pelo menos cinco artefatos explosivos, dos quais dois foram ativados, e também armas automáticas... Temos um veículo que ficou literalmente arrebentado. Novamente recorreram à emboscada como fator-surpresa", disse De Vargas.

"Pelo modus operandi e as circunstâncias em que ocorreu, podemos dizer que se trata uma vez mais de um ataque covarde e cruel por parte de pessoas que acreditamos ser integrantes do EPP", acrescentou.

Os departamentos do norte têm grandes propriedades dedicadas principalmente à criação de gado e campos de cultivo ilegal de maconha. O governo acredita que o grupo pôde estabelecer ligações com o narcotráfico.

No começo do mês um policial foi morto quando uma comitiva do Ministério do Interior foi atacada a tiros na mesma região. Um outro atentado, dois dias depois da posse de Cartes, em agosto, deixou cinco agentes mortos.

O presidente baixou uma polêmica lei que dá aos militares maior margem de ação e disse que buscaria fortalecer a presença do Estado no norte do país.

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