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Chávez fala de seu otimismo no Twitter

Líder venezuelano permanecerá por um período indeterminado em Cuba para ser submetido a um tratamento de quimioterapia

"Não é hora de morrer, é hora de viver", afirmou Hugo Chávez (Juan Barreto/AFP)

"Não é hora de morrer, é hora de viver", afirmou Hugo Chávez (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 12h57.

Caracas - O presidente venezuelano Hugo Chávez expressou seu "otimismo insuperável" em mensangens enviadas nas últimas horas de Havana, onde iniciou um tratamento de quimioterapia contra o câncer que foi diagnosticado em junho.

"Por aqui, encerrando outro dia desta batalha pela vida. Com um otimismo insuperável! Fidel veio de novo!", escreveu o presidente em seu Twitter, referindo-se a fato de que o líder cubano Fidel Castro o visitou novamente na segunda-feira, no hospital de Havana, onde está internado.

"Bom dia, mundo vivente! Bom dia, Venezuela Amada! Aqui vamos nós, estou pronto para iniciar a batalha de hoje! Viveremos e Venceremos!!", escreveu Chávez em outra mensagem na manhã destaterça-feira.

No sábado, Chávez, operado há um mês para a retirada de um tumor maligno, chegou à Cuba, onde permanecerá por um período indeterminado para ser submetido a um tratamento de quimioterapia. Em sua chegada, disse que voltará fortalecido para continuar no comando do país por muitos anos.

"Não é hora de morrer, é hora de viver", afirmou o presidente.

Chávez, de 56 anos, anunciou que a quimioterapia, que começou no domingo, é necessária para garantir sua total recuperação. O presidente, que teve um tumor maligno extirpado em Havana em 20 de junho, retornou à Venezuela no dia 4 de julho, mas decidiu manter seu tratamento em Cuba.

Até o momento, não foram divulgados boletins médicos sobre a saúde do presidente e o governo venezuelano não explicou a magnitude do câncer ou o local exato do tumor maligno.

A viagem do chefe de Estado a Cuba foi autorizada no sábado por unanimidade pelo Parlamento, de maioria governista, mas o fato de Chávez continuar exercendo o poder executivo a partir de Cuba sem delegar provisoriamente seus poderes ao vice-presidente provocou um forte debate.

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