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Chanceler chinês vai à Cuba e virá ao Brasil

Wang Yi iniciou hoje visita oficial a Cuba, onde inaugurou um percurso que inclui o Brasil e outros 2 países da América Latina

Havana: chanceler chinês tem prevista uma reunião com o presidente Raúl Castro e um passeio pelo centro histórico de Havana (AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2014 às 17h28.

Havana - O ministro das Relações Exteriores da China , Wang Yi, iniciou neste domingo sua primeira visita oficial a Cuba , onde inaugurou um percurso que inclui o Brasil e outros dois países da América Latina , visando a reforçar as relações com a região.

Wang Yi teve na manhã deste domingo, em Havana, conversas oficiais com o chanceler cubano Bruno Rodríguez Parrilla, nas quais explicou os principais objetivos de sua visita: aprofundar as relações e preparar a segunda viagem do presidente Xi Jinping à América Latina desde sua chegada ao poder em 2013, previsto para julho.

Ao receber as boas-vindas da ilha caribenha, o chefe da diplomacia cubana ressaltou as 'excelentes' relações bilaterais de seu país com a China em áreas como a cultural, econômica, científica e acadêmica e as qualificou de 'históricas, tradicionais, de profunda amizade e cooperação'.

Rodríguez Parrilla considerou a visita de Wang Yi 'uma expressão e mais um passo' no desenvolvimento das ligações entre as duas nações, ressaltou as 'profundas semelhanças' em temas da agenda internacional, e agradeceu o apoio da China contra o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos à ilha.

São relações que se encontram em um estado de desenvolvimento 'pleno e integral', definiu.

Em sua primeira parada latino-americana, Wang Yi disse ao chanceler cubano e anfitrião que as relações com Cuba são prioridade da política externa e do Partido Comunista da China.

O ministro chinês ofereceu 'apoio e compreensão' a Cuba, país que classificou de 'amigo confiável' e ressaltou que, embora ambos os Estados tenham por meio a distância geográfica, 'sempre somos bons amigos, companheiros e parceiros'.

A China é o segundo parceiro comercial de Cuba por trás da Venezuela, e segundo os últimos dados oficiais disponíveis, a troca comercial bilateral subiu a US$ 1,410 bilhão entre janeiro e agosto de 2013, o que representou um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As exportações da potência asiática para Cuba subiram para US$ 960 milhões enquanto as vendas da ilha para o país asiático nesse período alcançaram US$ 450 milhões em produtos da biotecnologia, da indústria mineradora e tabaco.

Wang Yi também lembrou a visita de Bruno Rodríguez à China em novembro de 2013.

Durante a estadia em Pequim, o governante chinês, Xi Jinping, recebeu o chanceler cubano, com quem falou sobre impulsionar as relações econômicas bilaterais e sobre a abertura da primeira Zona Especial de Desenvolvimento da ilha no porto de Mariel.

Esse projeto de desenvolvimento é uma das apostas do governo de Cuba para atrair capitais estrangeiros, com a esperança de transformar a região em um motor de desenvolvimento para dinamizar a economia do país caribenho.

Com uma agenda de apenas 24 horas em Cuba, o chanceler chinês tem prevista uma reunião com o presidente Raúl Castro, e um passeio pelo centro histórico de Havana, como divulgou.

Segundo anunciou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês em Pequim, Wang e a delegação que o acompanha viajarão depois à Venezuela e Argentina, e concluirá o périplo no Brasil. EFE

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Havana - O ministro das Relações Exteriores da China , Wang Yi, iniciou neste domingo sua primeira visita oficial a Cuba , onde inaugurou um percurso que inclui o Brasil e outros dois países da América Latina , visando a reforçar as relações com a região.

Wang Yi teve na manhã deste domingo, em Havana, conversas oficiais com o chanceler cubano Bruno Rodríguez Parrilla, nas quais explicou os principais objetivos de sua visita: aprofundar as relações e preparar a segunda viagem do presidente Xi Jinping à América Latina desde sua chegada ao poder em 2013, previsto para julho.

Ao receber as boas-vindas da ilha caribenha, o chefe da diplomacia cubana ressaltou as 'excelentes' relações bilaterais de seu país com a China em áreas como a cultural, econômica, científica e acadêmica e as qualificou de 'históricas, tradicionais, de profunda amizade e cooperação'.

Rodríguez Parrilla considerou a visita de Wang Yi 'uma expressão e mais um passo' no desenvolvimento das ligações entre as duas nações, ressaltou as 'profundas semelhanças' em temas da agenda internacional, e agradeceu o apoio da China contra o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos à ilha.

São relações que se encontram em um estado de desenvolvimento 'pleno e integral', definiu.

Em sua primeira parada latino-americana, Wang Yi disse ao chanceler cubano e anfitrião que as relações com Cuba são prioridade da política externa e do Partido Comunista da China.

O ministro chinês ofereceu 'apoio e compreensão' a Cuba, país que classificou de 'amigo confiável' e ressaltou que, embora ambos os Estados tenham por meio a distância geográfica, 'sempre somos bons amigos, companheiros e parceiros'.

A China é o segundo parceiro comercial de Cuba por trás da Venezuela, e segundo os últimos dados oficiais disponíveis, a troca comercial bilateral subiu a US$ 1,410 bilhão entre janeiro e agosto de 2013, o que representou um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As exportações da potência asiática para Cuba subiram para US$ 960 milhões enquanto as vendas da ilha para o país asiático nesse período alcançaram US$ 450 milhões em produtos da biotecnologia, da indústria mineradora e tabaco.

Wang Yi também lembrou a visita de Bruno Rodríguez à China em novembro de 2013.

Durante a estadia em Pequim, o governante chinês, Xi Jinping, recebeu o chanceler cubano, com quem falou sobre impulsionar as relações econômicas bilaterais e sobre a abertura da primeira Zona Especial de Desenvolvimento da ilha no porto de Mariel.

Esse projeto de desenvolvimento é uma das apostas do governo de Cuba para atrair capitais estrangeiros, com a esperança de transformar a região em um motor de desenvolvimento para dinamizar a economia do país caribenho.

Com uma agenda de apenas 24 horas em Cuba, o chanceler chinês tem prevista uma reunião com o presidente Raúl Castro, e um passeio pelo centro histórico de Havana, como divulgou.

Segundo anunciou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês em Pequim, Wang e a delegação que o acompanha viajarão depois à Venezuela e Argentina, e concluirá o périplo no Brasil. EFE

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