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Cerimônia de abertura das Olimpíadas terá toque ecológico

Cerca de 900 estudantes das zonas mais pobres do leste de Londres participarão do espetáculo que, no total, contará com 12 mil pessoas, a maioria voluntários

Londres continua guardando o segredo de sua pira olímpica: além da torre Orbit, ainda não há nenhuma estrutura no Parque Olímpico que se assemelhe a uma grande tocha (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 17h47.

Londres - Uma história com pinturas ecológicas representada por estudantes fará parte da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres 2012, segundo Danny Boyle, cineasta que será o principal responsável pelo evento denominado 'Ilha da Maravilha', que no dia 27 de julho dará início a 30ª edição dos Jogos Olímpicos da era moderna.

Um dos principais desafios de Londres será concorrer com a lembrança deixada por Pequim 2008 que, com um orçamento multimilionário, esbanjou em pirotecnia e efeitos especiais para refletir os distintos períodos da história da China.

Londres triplicou o orçamento que estava nos planos iniciais e os 3 bilhões de libras (R$ 8 bilhões) que pensava desembolsar se transformaram em cerca de 9 bilhões.

Mesmo assim, o investimento da capital britânica é modesto comparado aos US$ 34 bilhões de dólares gastos em Pequim 2008. Por isso, Boyle e sua equipe deverão criar um espetáculo atrativo a partir de elementos mais simples.

O Comitê Organizador (LOCOG) confia no talento do diretor, vencedor do Oscar em 2008 com 'Quem Quer Ser Um Milionário?', da mesma forma que Pequim encarregou sua cerimônia ao diretor de cinema chinês Zhang Yimou.

A julgar pelos dados divulgados por Boyle, que irá antecipando novos detalhes à medida que se aproxime a data da cerimônia, Londres também não economizará em pessoal para explicar sua história.

Cerca de 900 estudantes das zonas mais pobres do leste de Londres participarão do espetáculo que, no total, contará com 12 mil pessoas, a maioria voluntários.


Em fevereiro começam as audições para recrutar, entre um bilhão de inscritos de todo o mundo, mais de cinco mil atores, dançarinos e percussionistas que queiram participar do que Boyle qualificou como 'o maior espetáculo da Terra'.

Londres continua guardando o segredo de sua pira olímpica: além da torre Orbit, do escultor Annish Kapoor, a poucos metros do estádio de atletismo, ainda não há nenhuma estrutura no Parque Olímpico que se assemelhe a uma grande tocha.

O que Boyle adiantou é que em uma das extremidades do Estádio Olímpico será pendurado 'o maior sino da Europa' que, com seu som, 'marcará o início dos Jogos'.

O diretor artístico não esclareceu muitos pontos sobre as atrações da cerimônia, como, por exemplo, se o ex-Beatle Paul McCartney participará do espetáculo.

Medir o tempo é uma das premissas básicas para surpreender os espectadores e as autoridades de Londres 2012 parecem determinadas a manter o silêncio sobre os aspectos mais importantes da cerimônia de abertura até o último minuto.

Nesse sentido, Londres deverá estar atenta para evitar o vazamento de detalhes, como ocorreu em 2008, quando imagens dos últimos ensaios foram divulgadas.

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Londres - Uma história com pinturas ecológicas representada por estudantes fará parte da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres 2012, segundo Danny Boyle, cineasta que será o principal responsável pelo evento denominado 'Ilha da Maravilha', que no dia 27 de julho dará início a 30ª edição dos Jogos Olímpicos da era moderna.

Um dos principais desafios de Londres será concorrer com a lembrança deixada por Pequim 2008 que, com um orçamento multimilionário, esbanjou em pirotecnia e efeitos especiais para refletir os distintos períodos da história da China.

Londres triplicou o orçamento que estava nos planos iniciais e os 3 bilhões de libras (R$ 8 bilhões) que pensava desembolsar se transformaram em cerca de 9 bilhões.

Mesmo assim, o investimento da capital britânica é modesto comparado aos US$ 34 bilhões de dólares gastos em Pequim 2008. Por isso, Boyle e sua equipe deverão criar um espetáculo atrativo a partir de elementos mais simples.

O Comitê Organizador (LOCOG) confia no talento do diretor, vencedor do Oscar em 2008 com 'Quem Quer Ser Um Milionário?', da mesma forma que Pequim encarregou sua cerimônia ao diretor de cinema chinês Zhang Yimou.

A julgar pelos dados divulgados por Boyle, que irá antecipando novos detalhes à medida que se aproxime a data da cerimônia, Londres também não economizará em pessoal para explicar sua história.

Cerca de 900 estudantes das zonas mais pobres do leste de Londres participarão do espetáculo que, no total, contará com 12 mil pessoas, a maioria voluntários.


Em fevereiro começam as audições para recrutar, entre um bilhão de inscritos de todo o mundo, mais de cinco mil atores, dançarinos e percussionistas que queiram participar do que Boyle qualificou como 'o maior espetáculo da Terra'.

Londres continua guardando o segredo de sua pira olímpica: além da torre Orbit, do escultor Annish Kapoor, a poucos metros do estádio de atletismo, ainda não há nenhuma estrutura no Parque Olímpico que se assemelhe a uma grande tocha.

O que Boyle adiantou é que em uma das extremidades do Estádio Olímpico será pendurado 'o maior sino da Europa' que, com seu som, 'marcará o início dos Jogos'.

O diretor artístico não esclareceu muitos pontos sobre as atrações da cerimônia, como, por exemplo, se o ex-Beatle Paul McCartney participará do espetáculo.

Medir o tempo é uma das premissas básicas para surpreender os espectadores e as autoridades de Londres 2012 parecem determinadas a manter o silêncio sobre os aspectos mais importantes da cerimônia de abertura até o último minuto.

Nesse sentido, Londres deverá estar atenta para evitar o vazamento de detalhes, como ocorreu em 2008, quando imagens dos últimos ensaios foram divulgadas.

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