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80 sítios arqueológicos foram destruídos pelo EI no Iraque

O ministro Friad Ruandzi declarou que os jihadistas iniciaram "uma operação de limpeza cultural" após invadirem o Iraque

EI: entre os locais afetados está o museu da cidade de Mossul (norte) e o da província de Al Anbar (oeste) (Dado Ruvic/Reuters)
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EFE

Publicado em 8 de novembro de 2017 às 14h44.

Erbil - O ministro iraquiano de Cultura, Turismo e Antiguidades, Friad Ruandzi, informou nesta quarta-feira que 80 locais arqueológicos e 90 santuários religiosos foram destruídos pelo Estado Islâmico (EI) no Iraque durante os três anos nos quais o grupo ocupou amplas áreas do país.

Em uma conferência organizada pela Unesco, que procura proteger e recuperar as antiguidades iraquianas, o ministro destacou que os jihadistas iniciaram "uma operação de limpeza cultural" após invadirem o Iraque, onde mais de 4 mil locais arqueológicos estiveram sob o controle do grupo em algum momento.

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Ruandzi acrescentou que os radicais dinamitaram alguns destes lugares, danificaram outros e roubaram peças para vendê-las e financiar assim suas atividades terroristas.

O ministro detalhou que entre os locais afetados está o museu da cidade de Mossul (norte) e o da província de Al Anbar (oeste), assim como igrejas, mesquitas e manuscritos antigos.

Peças dos séculos VIII e VII a.C. procedentes da capital assíria de Ninawa que eram conservadas no museu de Mossul foram destruídas pelos jihadistas em 2015 com brocas e martelos, assim como as portas e as muralhas da Cidade Antiga.

O também local arqueológico de Nimrud, situado a cerca de 30 quilômetros ao sudeste de Mossul e que data do século XIII a. C., sofreu danos em até 90% de suas ruínas e o templo de Nabu e dos touros alados assírios de grande valor foram dinamitados.

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