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Enfermeiras indianas são levadas de hospital no Iraque

Cerca de 50 enfermeiras indianas foram levadas contra sua vontade de um hospital na cidade de Tikrit


	Combatente do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) em Mussul, no Iraque
 (Reuters)

Combatente do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) em Mussul, no Iraque (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 16h43.

Nova Dhéli - Aproximadamente 50 enfermeiras indianas foram levadas contra sua vontade de um hospital na cidade iraquiana de Tikrit, controlada por militantes, disse o Ministério das Relações Exteriores da Índia nesta quinta-feira.

Em uma coletiva de imprensa, o porta-voz da chancelaria, Syed Akbaruddin, se negou a dizer quem haveria ordenado as enfermeiras a deixar o hospital ou para onde teriam sido levadas.

Perguntado se as enfermeiras foram sequestradas, Akbaruddin disse: "Em zonas de conflito, não há liberdade de escolha... Essa é uma situação em que suas vidas estão em perigo."

Oommen Chandy, assessor do ministro-chefe do Estado indiano de origem das enfermeiras, Kerala, disse à Reuters que "militantes" as forçaram a deixar o hospital e embarcar em dois ônibus.

Tikrit, cidade natal do ex-presidente Saddam Hussein, tem sido local de intensos combates nesta semana, enquanto as tropas iraquianas lutam para recuperar o controle da cidade das mãos do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).

Insurgentes do Estado Islâmico e outros grupos militantes muçulmanos sunitas tomaram cidades da Síria e Iraque em um rápida ofensiva no mês passado.

Há duas semanas, 40 operário de construção civil foram sequestrados em Mosul, no norte do Iraque, e somente um foi libertado até o momento.

Cerca de 10 mil indianos trabalham no Iraque, a maioria em áreas não afetadas por conflitos, mas muitos deles voltaram para a Índia desde que o EIIL começou sua ofensiva.

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