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Cerca de 200 mil irlandeses seguem sem eletricidade

Companhia estatal de energia elétrica da Irlanda informou que cerca de 200 mil usuários seguem sem eletricidade no país por causa de forte tempestade


	Dublin, na Irlanda: ontem, aproximadamente 300 mil irlandeses foram afetados pelos cortes de energia
 (Getty Images)

Dublin, na Irlanda: ontem, aproximadamente 300 mil irlandeses foram afetados pelos cortes de energia (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 10h16.

Dublin - A companhia estatal de energia elétrica da Irlanda (EBS) informou nesta quinta-feira que cerca de 200 mil usuários seguem sem eletricidade no país por causa da forte tempestade que castigou a ilha na última noite com ventos de até 160 km/h.

Ontem, aproximadamente 300 mil irlandeses foram afetados pelos cortes de energia, a pior situação de emergência desde 1998. Por causa do mau tempo, as autoridades foram obrigadas a fechar temporariamente dois aeroportos internacionais do sul e sudoeste do país, as zonas mais afetadas.

A tempestade de ontem também afetou inúmeras estradas, o serviço de trens e o de balsas, enquanto todos os aeroportos irlandeses registraram cancelamentos e grandes atrasos.

Um porta-voz da ESB assegurou que os serviços técnicos terão "uma tarefa gigantesca" durante a jornada de hoje para restaurar a provisão elétrica.

"Esperamos mais avarias à medida que os agricultores começarem a trabalhar. Atualmente, estamos fazendo frente a mais de 5 mil estragos graves na rede", explicou a fonte.

O maior fornecedor de telecomunicações na Irlanda, Eircom, recebeu mais de 10 mil chamadas de estragos, sendo que quase 60 mil clientes continuam sem linha telefônica, a maioria nos condados do sul e sudoeste.

Embora a tempestade de vento e chuva tenha perdido forças nas últimas horas, o escritório meteorológico irlandesa, Met Éireann, instaurou o alerta amarelo pelo risco de geadas às quatro províncias do país: Ulster (norte), Munster (sul), Connaught (oeste) e Leinster (este / leste).

O ministro irlandês de Transporte, Leo Varadkar, assegurou que o governo estuda a possibilidade de aumentar a verba destinada à reconstrução das regiões.

O ministro lembrou que o Executivo já tinha aprovado destinar 25 milhões de euros para ajuda humanitária e outros 70 milhões de euros para "consertos de emergência".

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