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CEO da Takata é convocado a ministério por crise com airbags

Ministério da Indústria convocou presidente do conselho de administração e presidente-executivo para explicar o que a companhia está fazendo para resolver crise

Anúncio da Takata: executivo deve participar de conversas no Ministério da Economia, Comércio e Indústria com autoridades seniores (Toru Hanai/Reuters)

Anúncio da Takata: executivo deve participar de conversas no Ministério da Economia, Comércio e Indústria com autoridades seniores (Toru Hanai/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 07h53.

Tóquio - O poderoso ministério japonês da Indústria convocou o presidente do conselho de administração e presidente-executivo da Takata, Shigehisa Takada, para explicar o que a companhia está fazendo para resolver uma crise acerca de airbags potencialmente fatais, disseram à Reuters duas pessoas com conhecimento do assunto.

Takada, de 48 anos, deve participar de conversas no Ministério da Economia, Comércio e Indústria com autoridades seniores, incluindo o diretor-geral Atsuo Kuroda, a partir da tarde da segunda-feira, disse uma das fontes.

Não está claro quais informações específicas o ministério está buscando. Kuroda chefia o departamento de indústrias de transformação do ministério.

Mais de 16 milhões de veículos foram convocados para recall no mundo todo desde 2008 para substituir sistemas de enchimento de airbags da Takata, que podem explodir com força excessiva e lançar fragmentos de metal dentro do carro. Ao menos cinco mortes foram ligadas ao defeito, todas em carros da Honda.

Outro executivo da Takata deve comparecer perante uma segunda audiência no Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira para explicar como os airbags da companhia se tornam potencialmente letais.

A primeira audiência ocorreu em 21 de novembro. Takada apareceu publicamente pela última vez em uma assembleia com acionistas fechada para a mídia há quase seis meses, onde ele pediu desculpas pelos problemas com os airbags.

Em comunicado divulgado na terça-feira, ele reconheceu que a companhia "pode e deve fazer mais". O porta-voz da Takata Toyohiro Hishikawa disse que não podia confirmar de imediato se Takada havia sido convocado pelo ministério, enquanto um porta-voz do ministério disse que não comentaria o assunto de imediato.

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