CE quer evitar que tubarões amputados sejam jogados no mar
A prática estava proibida desde 2003 na UE, mas a legislação europeia a autorizava sob "certas exceções" ou permissões especiais
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2012 às 14h00.
Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) anunciou nesta segunda-feira um consenso para eliminar todas as exceções contempladas na legislação comunitária que proíbe jogar tubarões vivos no mar depois da retirada de suas barbatanas.
A prática (conhecida como "finning" em inglês) que consiste em amputar as barbatanas do tubarão e em jogar depois o corpo do animal agonizante no mar, estava proibida desde 2003 na União Europeia, mas a legislação europeia a autorizava sob "certas exceções" ou permissões especiais, que beneficiavam Espanha e Portugal.
"Estou feliz que o Conselho Europeu esteja de acordo com nosso ponto de vista e espero que o Parlamento Europeu faça o mesmo, de forma que a nova legislação se torne realidade", ressaltou Maria Damanaki, comissária europeia de pesca, ao final de uma reunião dos ministros do setor da UE.
Se a Eurocâmara der o seu aval, as normas voltarão aos Vinte e sete, onde tudo indica que serão aprovadas. A partir deste momento, todos os navios deverão desembarcar com os corpos dos tubarões inteiros e evitar o desmembramento do animal, o que o deixa muito vulnerável à exploração excessiva da pesca marítima frente à diferença de preço entre as barbatanas (utilizadas em sopas) e o restante do corpo.
Segundo organizações ambientalistas, a Espanha é líder mundial em exportação de barbatanas de tubarão e o maior fornecedor dos mercados de Hong Kong, onde a sopa feita com esta "iguaria" é um dos principais pratos dos restaurantes.
A extinção destes animais tem grandes repercussões no meio ambiente, já que os tubarões limpam o mar por sua condição de predadores.
Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) anunciou nesta segunda-feira um consenso para eliminar todas as exceções contempladas na legislação comunitária que proíbe jogar tubarões vivos no mar depois da retirada de suas barbatanas.
A prática (conhecida como "finning" em inglês) que consiste em amputar as barbatanas do tubarão e em jogar depois o corpo do animal agonizante no mar, estava proibida desde 2003 na União Europeia, mas a legislação europeia a autorizava sob "certas exceções" ou permissões especiais, que beneficiavam Espanha e Portugal.
"Estou feliz que o Conselho Europeu esteja de acordo com nosso ponto de vista e espero que o Parlamento Europeu faça o mesmo, de forma que a nova legislação se torne realidade", ressaltou Maria Damanaki, comissária europeia de pesca, ao final de uma reunião dos ministros do setor da UE.
Se a Eurocâmara der o seu aval, as normas voltarão aos Vinte e sete, onde tudo indica que serão aprovadas. A partir deste momento, todos os navios deverão desembarcar com os corpos dos tubarões inteiros e evitar o desmembramento do animal, o que o deixa muito vulnerável à exploração excessiva da pesca marítima frente à diferença de preço entre as barbatanas (utilizadas em sopas) e o restante do corpo.
Segundo organizações ambientalistas, a Espanha é líder mundial em exportação de barbatanas de tubarão e o maior fornecedor dos mercados de Hong Kong, onde a sopa feita com esta "iguaria" é um dos principais pratos dos restaurantes.
A extinção destes animais tem grandes repercussões no meio ambiente, já que os tubarões limpam o mar por sua condição de predadores.