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Catalunha desafia Espanha e discute resultados de referendo

ÀS SETE - A discussão sobre a independência do país anexado à Espanha acontece mesmo após a justiça ter declarado a reunião ilegal

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A intenção dos partidos separatistas era declarar independência de forma unilateral, e resolver como validar o processo por vias políticas, e não jurídicas

A intenção dos partidos separatistas era declarar independência de forma unilateral, e resolver como validar o processo por vias políticas, e não jurídicas

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Publicado em 9 de outubro de 2017, 06h36.

Última atualização em 9 de outubro de 2017, 07h27.

A semana que começa será de novas tensões no Catalunha. Numa sessão que pode ser realizada entre segunda e terça-feira, o Parlamento catalão deve desafiar a autoridade espanhola ao discutir os resultados do referendo pela independência da região, mesmo após a justiça ter declarado a reunião ilegal.

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A intenção dos partidos separatistas era declarar independência de forma unilateral, e resolver como validar o processo por vias políticas, e não jurídicas.

A reunião também ocorre depois de um fim de semana marcado por protestos de todas as frentes políticas – no sábado, houve uma manifestação pelo diálogo e pela redução dos conflitos, sem bandeiras. No domingo, uma grande marcha em Barcelona pela reunificação da Espanha e pela retomada da “sensatez” entre os catalães ganhou as ruas.

Mais de 350.000 pessoas foram às ruas de Barcelona pedindo que a Catalunha continue parte da Espanha. Muitas pessoas saíram às ruas com placas como “nenhuma fronteira te fará livre”.

O escritor peruano Mario Vargas Llosa, que viveu em Barcelona, fechou o ato ao dizer que a Espanha é “uma terra de liberdade, de legalidade, e que isso o independentismo não vai destruir”.

Autoridades catalãs e espanholas endurecem e afrouxam o discurso de hora em hora. Na sexta-feira, o representante espanhol na Catalunha, Enric Millo, pediu desculpas pela repressão policial que os cidadãos sofreram ao tentar depositar seus votos nas urnas no último domingo.

Já o primeiro ministro Mariano Rajoy afirmou em entrevista ao jornal El País no fim de semana que pode utilizar um artigo da constituição que permite a retirada do governo local.

O plano do líder do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, é falar ao Parlamento às 18h no horário local (15h no horário de Brasília).

Mas há indefinição dentro da própria Catalunha – uma pesquisa realizada em maio já mostrava que 60% da população era contra uma declaração de independência unilateral. As manifestações de domingo escancararam ainda mais a divisão.

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