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Caso de Baltimore mostra desequilíbrios nos EUA, diz Hillary

A pré-candidata à presidência pediu reformas sistema judicial e criminal nos EUA e o fim do "encarceramento em massa" ao comentar mortes nas mãos da polícia

A pré-candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton (Brendan McDermid/Reuters)

A pré-candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 16h34.

Nova York - A pré-candidata à presidência Hillary Clinton pediu amplas reformas no sistema judicial e criminal nos Estados Unidos, incluindo o uso de câmeras acopladas ao corpo em todos os departamentos de polícia e o fim do "encarceramento em massa", ao comentar a recente morte de Freddie Gray e de outros nas mãos da polícia do país.

"Essas recentes tragédias devem nos unir como uma nação para encontrar novamente nosso equilíbrio", afirmou Hillary em discurso na Universidade Columbia, em Nova York.

Ela evocou vários casos onde jovens ou adultos negros foram mortos pela polícia. Segundo ela, esses casos formam um padrão "inegável".

Nome favorito do Partido Democrata à presidência em 2016, Hillary também pediu o fim dos distúrbios em Baltimore, apontando para os pedidos por "paz e unidade" da família Gray. Os distúrbios perderam força na terça-feira, com uma operação de limpeza em andamento e patrulhas da polícia e da Guarda Nacional nas ruas da cidade.

O discurso de Hillary foi a discussão mais robusta de políticas feita por ela desde que lançou sua candidatura à presidência. Segundo assessores, porém, detalhes sobre as propostas devem ser divulgados somente mais adiante neste ano.

A ex-secretária de Estado norte-americana defendeu que câmeras acopladas aos corpos dos policiais registrem as interações entre estes e os suspeitos. "Isso protegerá as pessoas boas dos dois lados da lente", argumentou. "Façam disso uma norma para todos os locais."

Hillary também disse que há muitas pessoas nas prisões, muitos deles com crimes de baixo potencial e que não exigiriam encarceramento. Ela sugeriu punições alternativas para crimes leves. "Mantê-los atrás das grades faz pouco para reduzir o crime, mas muito para separar famílias e comunidades", argumentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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