Casca de coco reciclada é negócio
Casca de coco é reaproveitada no Espírito Santo e cerca de 60 toneladas do material deixam de ir para o lixo.
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.
Tudo graças a um técnico de informática aposentado que, em 2007, decidiu abrir uma empresa que pudesse transformar as sobras em um negócio rentável.
Em parceria com o aterro sanitário privado Marca Ambiental, na região metropolitana de Vitória, Sebastião Martins Gomes fundou a Biococo.
Com investimento de R$180 mil para abrir a empresa, ele hoje processa toneladas de casca de coco descartadas no aterro sanitário pela prefeitura.
A primeira etapa para reaproveitar o material é a desfiagem e secagem. Depois, as fibras são trançadas, recebem látex e se transformam em biomanta. O material biodegradável funciona como um forro em áreas desmatadas e ajuda a fixar e manter a umidade da terra. Com isso, o reflorestamento de áreas degradadas é muito mais fácil.
Ao todo são produzidos 4 mil m² por mês de fibra de coco, vendidos a R$ 3 o m². O pó de casca de coco compostado também é produzido para cultivo de bromélias, samambaias e mudas em geral. A Biococo também quer produzir vasos para plantas, bolsas, bandejas e peças de artesanato.