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Carta-bomba no FMI; aval da rainha…

Carta-bomba no FMI Uma carta-bomba enviada ao Fundo Monetário Internacional (FMI) explodiu na sede da entidade, em Paris. A funcionária que abriu a correspondência ficou ferida nas mãos e no rosto. Há suspeitas de que o pacote teria sido enviado de Atenas, na Grécia, segundo uma fonte ligada à polícia grega. O principal suspeito é […]

CARTA-BOMBA NO FMI: prédio foi evacuado após explosão ferir uma funcionária na sede da entidade, em Paris / Christian Hartmann/Reuters

CARTA-BOMBA NO FMI: prédio foi evacuado após explosão ferir uma funcionária na sede da entidade, em Paris / Christian Hartmann/Reuters

DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2017 às 18h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h13.

Carta-bomba no FMI

Uma carta-bomba enviada ao Fundo Monetário Internacional (FMI) explodiu na sede da entidade, em Paris. A funcionária que abriu a correspondência ficou ferida nas mãos e no rosto. Há suspeitas de que o pacote teria sido enviado de Atenas, na Grécia, segundo uma fonte ligada à polícia grega. O principal suspeito é o grupo anarquista Conspiração das Células de Fogo, que reivindicou a autoria do envio de outro pacote explosivo na quarta-feira, desta vez para o Ministério das Finanças da Alemanha, em Berlim. O presidente francês François Hollande disse que a França está “diante de mais um atentado”.

Aval da rainha

A Rainha Elizabeth II ratificou a lei que autoriza a premiê britânica Theresa May a iniciar o processo do Brexit, saída do Reino Unido da União Europeia. O texto já havia sido aprovado nesta segunda-feira no Parlamento. Agora, o próximo passo é o envio de uma carta para o Conselho Europeu comunicando o início do processo, que deve durar pelo menos dois anos. May disse que enviará a carta “antes do fim do mês”. Também nesta quinta-feira, a premiê disse que “agora não é o momento” de realizar um plebiscito na Escócia sobre a permanência do país no Reino Unido, ao contrário do que deseja a líder escocesa, Nicola Sturgeon.

Flynn: ainda mais encrencado

Documentos divulgados por uma comissão do Congresso americano mostram que o ex-assessor de segurança Nacional, Michael Flynn, recebeu 68.000 dólares de empresas ligadas ao governo russo em 2015. Os pagamentos são ilegais porque Flynn é um general reformado e essa categoria não pode receber de governos estrangeiros. Ele deixou o cargo em fevereiro após confirmar ter se encontrado com o embaixador russo em Washington antes mesmo de o presidente Donald Trump ser eleito. A maior parte do dinheiro que Flynn recebeu foi pago pela emissora Russia Today (RT), apoiadora do presidente russo Vladimir Putin, além da firma de segurança cibernética Kaspersky.

Rússia inocente

O governo russo negou envolvimento no vazamento de dados de 500.000 usuários do Yahoo em 2014. Na quarta-feira, dois oficiais da agência de inteligência da Rússia, a FSB, foram oficialmente indiciados pela Justiça dos Estados Unidos, que acredita que os russos “protegeram, dirigiram e pagaram hackers criminosos” com o objetivo de obter informações confidenciais de jornalistas, membros do governo e serviços financeiros. O Kremlin afirma que não recebeu informação oficial sobre as denúncias contra seus funcionários.

Confirmação na Holanda

As autoridades eleitorais da Holanda confirmaram a vitória do atual primeiro-ministro holandês, o centro-liberal Mark Rutte, nas eleições parlamentares do país. O principal concorrente de Rutte era o candidato de extrema-direita, Geert Wilders — visto como uma espécie de Trump holandês, por prometer proibir o acesso de imigrantes muçulmanos ao país. Mas apesar da vitória, Rutte só obteve 33 cadeiras no parlamento, ante as 76 necessárias para formar maioria plena, e terá de negociar com outros partidos. A legenda de Wilders, por sua vez, teve 20 cadeiras, 5 a mais que nas eleições anteriores. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, parabenizou os holandeses por terem optado “pela Europa e contra o extremismo”.

Macri no Paraguai

O presidente argentino Mauricio Macri viajou ao Paraguai, onde se encontrou com o presidente Horacio Cartes, num encontro anual Paraguai-Argentina que busca estreitar as relações comerciais entre os países, ambos membros do Mercosul. O presidente argentino afirmou que “ambos os países tem por objetivo reduzir a pobreza”. Também nesta quinta-feira, o governo argentino anunciou que a taxa de desemprego do país se encontra em 7,6%, um ponto percentual menor que no trimestre anterior — embora a inflação siga acima de 40%.

O futuro da GoPro

Na segunda rodada de demissões em três meses, a fabricante de câmeras digitais GoPro anunciou que vai dispensar mais 270 funcionários para cortar custos. Após fechar 2016 com prejuízo de 373 milhões de dólares, a companhia disse que espera voltar a lucrar em 2017 e prevê um faturamento entre 190 e 210 milhões de dólares neste primeiro trimestre. O anúncio fez as ações subirem quase 10%. Em entrevista à rede de televisão CNBC, o presidente Nick Woodman disse que a companhia falhou em “tornar a GoPro contemporânea” e ao não “se alinhar ao movimento do smartphone”.

Snap: recorde de baixa

As ações da Snap, dona da rede social de compartilhamento de imagens Snapchat, fecharam o dia em 19,89 dólares, abaixo do patamar dos 20 dólares pela primeira vez desde que a empresa estreou na bolsa, no dia 1º de março. Na ocasião, o preço inicial dos papéis foi de 17 dólares.

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