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"Carlos, o Chacal" é condenado à prisão perpétua

O Tribunal de Apelação de Paris também impôs ao 'Chacal', de 63 anos, um período mínimo de 18 anos antes de poder solicitar qualquer benefício penitenciário

Ilich Ramírez Sánchez: ele é acusado por quatro atentados mortais cometidos na França em 1982 e 1983, a mesma pena que lhe foi imposta em dezembro de 2011. (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 16h21.

Paris - A Justiça francesa condenou em apelação nesta quarta-feira o terrorista venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, conhecido como "Carlos, o Chacal", à prisão perpétua por quatro atentados mortais cometidos na França em 1982 e 1983, a mesma pena que lhe foi imposta em dezembro de 2011.

O Tribunal de Apelação de Paris também impôs ao "Chacal", de 63 anos, um período mínimo de 18 anos antes de poder solicitar qualquer benefício penitenciário, como em primeira instância.

O tribunal o considerou culpado de cumplicidade, não como autor material, nos quatro atentados julgados por este processo iniciado no dia 13 de maio no qual também estava indiciada a alemã Christa Frohlich, julgada à revelia.

Frohlich, que tinha sido absolvida em primeira instância, hoje também foi inocentada pelos dez juízes da corte. A procuradoria tinha pedido para ela 20 anos de condenação pelo atentado.

Os quatro atentados causaram 11 mortes e cerca de duas centenas de feridos e, para a acusação, foram a materialização de uma "guerra privada contra a França" desencadeada pelo "Chacal" em resposta à detenção em Paris em fevereiro de 1982 de dois membros de seu grupo, entre eles sua esposa, Magdalena Kopp.

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O Tribunal de Apelação de Paris também impôs ao "Chacal", de 63 anos, um período mínimo de 18 anos antes de poder solicitar qualquer benefício penitenciário, como em primeira instância.

O tribunal o considerou culpado de cumplicidade, não como autor material, nos quatro atentados julgados por este processo iniciado no dia 13 de maio no qual também estava indiciada a alemã Christa Frohlich, julgada à revelia.

Frohlich, que tinha sido absolvida em primeira instância, hoje também foi inocentada pelos dez juízes da corte. A procuradoria tinha pedido para ela 20 anos de condenação pelo atentado.

Os quatro atentados causaram 11 mortes e cerca de duas centenas de feridos e, para a acusação, foram a materialização de uma "guerra privada contra a França" desencadeada pelo "Chacal" em resposta à detenção em Paris em fevereiro de 1982 de dois membros de seu grupo, entre eles sua esposa, Magdalena Kopp.

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