Capriles diz que situação não irá se acalmar na Venezuela
Para opositor, o governo deve ouvir e ceder aos protestos que começaram no oeste da Venezuela devido à insegurança
Da Redação
Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 16h09.
O líder da oposição da Venezuela, Henrique Capriles , declarou nesta sexta-feira que a situação não irá se acalmar no país, enquanto o governo de Nicolás Maduro não mudar de atitude e deixar a repressão aos manifestantes, mobilizados desde o início de fevereiro.
"O governo fala de paz, mas horas depois volta a ter a mesma atitude de repressão. É impossível apagar o fogo com gasolina", disse Capriles, governador de Miranda e ex-candidato presidencial, em entrevista à rádio colombiana RCN.
Para o opositor, o governo deve entender que "o diálogo não é um monólogo" e que deve ouvir e ceder aos protestos, que começaram no oeste da Venezuela devido à insegurança, e que se espalhou para várias cidades.
De acordo com o Ministério Público da Venezuela, desde 4 de fevereiro, 17 pessoas morreram e 261 ficaram feridas nas manifestações.
"Enquanto o governo não entender que o diálogo não é um monólogo" isso vai continuar, disse Capriles.
O líder da oposição, que se recusou a participar de um fórum organizado pelo governo na quarta-feira entre empresários, líderes religiosos e governos locais para encontrar uma solução para a crise, indicou que esta não era uma instância de diálogo, porque "eles conversaram por horas sobre a necessidade de criar um clima de paz no país, mas nas manifestações continuam atacando as pessoas".
O líder da oposição da Venezuela, Henrique Capriles , declarou nesta sexta-feira que a situação não irá se acalmar no país, enquanto o governo de Nicolás Maduro não mudar de atitude e deixar a repressão aos manifestantes, mobilizados desde o início de fevereiro.
"O governo fala de paz, mas horas depois volta a ter a mesma atitude de repressão. É impossível apagar o fogo com gasolina", disse Capriles, governador de Miranda e ex-candidato presidencial, em entrevista à rádio colombiana RCN.
Para o opositor, o governo deve entender que "o diálogo não é um monólogo" e que deve ouvir e ceder aos protestos, que começaram no oeste da Venezuela devido à insegurança, e que se espalhou para várias cidades.
De acordo com o Ministério Público da Venezuela, desde 4 de fevereiro, 17 pessoas morreram e 261 ficaram feridas nas manifestações.
"Enquanto o governo não entender que o diálogo não é um monólogo" isso vai continuar, disse Capriles.
O líder da oposição, que se recusou a participar de um fórum organizado pelo governo na quarta-feira entre empresários, líderes religiosos e governos locais para encontrar uma solução para a crise, indicou que esta não era uma instância de diálogo, porque "eles conversaram por horas sobre a necessidade de criar um clima de paz no país, mas nas manifestações continuam atacando as pessoas".