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Capitão do Exército dos EUA processa Obama por guerra ao EI

Um capitão do Exército dos EUA processou o presidente Obama por estar imerso em uma guerra contra o Estado Islâmico sem autorização do Congresso

Obama: capitão argumentou que a missão contra os jihadistas, que está experimentando um maior envolvimento americano, não tem a autorização requerida (Carlos Barria / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 16h49.

Washington - Um capitão do Exército dos Estados Unidos processou o presidente do país, Barack Obama, por estar imerso em uma guerra contra o Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria sem a autorização do Congresso, informou nesta quinta-feira a imprensa americana.

O capitão Nathan Michael Smith, oficial de inteligência no Kuwait, apresentou o processo na quarta-feira a um tribunal do Distrito de Columbia, onde fica a capital americana.

Smith argumentou que a missão contra os jihadistas, que está experimentando um maior envolvimento americano, não tem a autorização requerida.

"Para honrar meu juramento (de fazer cumprir a Constituição) solicito aos tribunais que peçam ao presidente obter a autorização do Congresso, sob a Resolução de Poderes de Guerra, para declarar guerra contra o EI no Iraque e na Síria", explica o texto do processo.

A guerra contra o EI dos EUA está acontecendo do ar, mas também em terra no Iraque com o envio de assessores militares, que em muitos casos trabalham nas linhas de frente de combate.

Esta semana aconteceu a morte do terceiro militar americano na guerra contra o EI no Iraque.

Enquanto isso, os EUA continuam expandindo a presença de membros das Operações Especiais no Iraque e na Síria, país onde Washington tenta criar forças moderadas que desloquem os jihadistas.

O governo de Obama está utilizando o poder que o Legislativo deu ao Executivo para lutar contra os responsáveis dos atentados do dia 11 de setembro de 2001 contra os EUA, mas os críticos consideram que a Casa Branca está extrapolando esse mandato.

Obama pediu um marco legal para ter autorização na guerra contra o EI, mas o Congresso se negou, apesar de destinar fundos orçamentários para essas operações.

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O capitão Nathan Michael Smith, oficial de inteligência no Kuwait, apresentou o processo na quarta-feira a um tribunal do Distrito de Columbia, onde fica a capital americana.

Smith argumentou que a missão contra os jihadistas, que está experimentando um maior envolvimento americano, não tem a autorização requerida.

"Para honrar meu juramento (de fazer cumprir a Constituição) solicito aos tribunais que peçam ao presidente obter a autorização do Congresso, sob a Resolução de Poderes de Guerra, para declarar guerra contra o EI no Iraque e na Síria", explica o texto do processo.

A guerra contra o EI dos EUA está acontecendo do ar, mas também em terra no Iraque com o envio de assessores militares, que em muitos casos trabalham nas linhas de frente de combate.

Esta semana aconteceu a morte do terceiro militar americano na guerra contra o EI no Iraque.

Enquanto isso, os EUA continuam expandindo a presença de membros das Operações Especiais no Iraque e na Síria, país onde Washington tenta criar forças moderadas que desloquem os jihadistas.

O governo de Obama está utilizando o poder que o Legislativo deu ao Executivo para lutar contra os responsáveis dos atentados do dia 11 de setembro de 2001 contra os EUA, mas os críticos consideram que a Casa Branca está extrapolando esse mandato.

Obama pediu um marco legal para ter autorização na guerra contra o EI, mas o Congresso se negou, apesar de destinar fundos orçamentários para essas operações.

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