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Candidato alemão renuncia em consequência das eleições

Steinbrück anunciou sua decisão na convenção extraordinária de seu partido, que reúne a partir de hoje 200 delegados do SPD em Berlim

Angela Merkel: CDU de Merkel e sua irmã bávara, a União Social-Cristã (CSU), conseguiram nas eleições do domingo 41,5% dos votos (Krisztian Bocsi/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 17h03.

Berlim - O candidato do Partido Social-Democrata Alemão (SPD) nas eleições do domingo passado, Peer Steinbrück, renunciou nesta sexta-feira a todos seus cargos na segunda maior força política do país.

Steinbrück anunciou sua decisão na convenção extraordinária de seu partido, que reúne a partir de hoje 200 delegados do SPD em Berlim para decidir o futuro da formação após os resultados nas urnas.

O ex-candidato se mostrou durante a campanha reiteradamente contrário a entrar em uma coalizão de governo com a União Democrata Cristã (CDU) da chanceler alemã, Angela Merkel , partido que ganhou o pleito, mas esta opção é uma das mais cogitadas na atualidade para conseguir um Executivo estável em Berlim.

A direção do SPD recomendou aos delegados iniciar conversas com a União para formar uma coalizão de governo, uma decisão que os delegados ainda devem votar.

A CDU de Merkel e sua irmã bávara, a União Social-Cristã (CSU), conseguiram nas eleições do domingo 41,5% dos votos, uma maioria clara, mas insuficiente para governar.

Por isso, se voltou aos dois partidos de centro-esquerda presentes no novo Bundestag (câmara baixa) para formar uma coalizão - o SPD, que alcançou 25,7% dos votos, e Os Verdes (8,4%) - que se encontram imersos na renovação de sua cúpula após a perda de respaldo eleitoral.

Segundo uma enquete realizada pela televisão pública alemã "ARD" divulgada hoje, a "grande coalizão" entre os dois principais partidos do país é a opção preferida dos eleitores.

O SPD já formou uma grande coalizão com Merkel na primeira legislatura da chanceler (2005-2009) e recebeu o castigo das urnas nas legislativas seguintes, ao perder mais de 11% dos apoios.

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Steinbrück anunciou sua decisão na convenção extraordinária de seu partido, que reúne a partir de hoje 200 delegados do SPD em Berlim para decidir o futuro da formação após os resultados nas urnas.

O ex-candidato se mostrou durante a campanha reiteradamente contrário a entrar em uma coalizão de governo com a União Democrata Cristã (CDU) da chanceler alemã, Angela Merkel , partido que ganhou o pleito, mas esta opção é uma das mais cogitadas na atualidade para conseguir um Executivo estável em Berlim.

A direção do SPD recomendou aos delegados iniciar conversas com a União para formar uma coalizão de governo, uma decisão que os delegados ainda devem votar.

A CDU de Merkel e sua irmã bávara, a União Social-Cristã (CSU), conseguiram nas eleições do domingo 41,5% dos votos, uma maioria clara, mas insuficiente para governar.

Por isso, se voltou aos dois partidos de centro-esquerda presentes no novo Bundestag (câmara baixa) para formar uma coalizão - o SPD, que alcançou 25,7% dos votos, e Os Verdes (8,4%) - que se encontram imersos na renovação de sua cúpula após a perda de respaldo eleitoral.

Segundo uma enquete realizada pela televisão pública alemã "ARD" divulgada hoje, a "grande coalizão" entre os dois principais partidos do país é a opção preferida dos eleitores.

O SPD já formou uma grande coalizão com Merkel na primeira legislatura da chanceler (2005-2009) e recebeu o castigo das urnas nas legislativas seguintes, ao perder mais de 11% dos apoios.

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