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Canadá garante que pode receber fluxo de refugiados vindo dos EUA

Nesta quarta-feira as autoridades provinciais habilitaram o Estádio Olímpico de Montreal após o aumento das solicitações de refúgio

Refugiados na fronteira: de janeiro a junho o Québec recebeu 6.505 solicitantes de refúgio (Christinne Muschi/Reuters)
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EFE

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 16h29.

Toronto - As autoridades do Canadá afirmaram nesta quinta-feira que podem fazer frente ao fluxo de solicitantes de refúgio que estão chegando ao país, especialmente na província de Québec, procedentes dos Estados Unidos.

A ministra de Imigração da província de Québec, Kathleen Weil, declarou hoje em uma entrevista coletiva que conta com os meios e a experiência para acolher os recém-chegados.

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Nesta quarta-feira as autoridades provinciais habilitaram o Estádio Olímpico de Montreal após o aumento das solicitações de refúgio que estão chegando ao Canadá.

"Temos uma forte rede pública e comunitária, que é competente e experimentada para manejar este tipo de situação e que pode se responsabilizar por estas pessoas de forma digna e segura, ao mesmo tempo em que lhes proporciona os serviços que necessitam durante o processo de petição de refúgio", destacou Weil.

De janeiro a junho o Québec recebeu 6.505 solicitantes de refúgio, tantos chegados legais como ilegalmente à província, mas esse ritmo aumentou nas últimas semanas.

As agências e organizações que trabalham com refugiados indicaram que, nos últimos 15 dias, o ritmo de petição de refúgio se triplicou até alcançar agora 150 solicitações diárias.

As autoridades canadenses confirmaram hoje que a maioria dos solicitantes de refúgio que chegam ao Québec através dos Estados Unidos são de origem haitiana.

Montreal é o centro da comunidade haitiana no Canadá e se estima que 70.000 pessoas originárias do país caribenho residem na cidade.

O presidente americano, Donald Trump, indicou que o seu país vai retirar as permissões de residência oferecidas a refugiados haitianos após o terremoto que assolou o país em 2010. A medida poderia significar a expulsão do país de 60.000 haitianos até janeiro de 2018.

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