Câmara votará urgência para projeto de Código Florestal
O PV, o Psol, o PT e o PSB defenderam, na reunião, o adiamento da votação do requerimento de urgência e do projeto
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2011 às 19h46.
Brasília - O projeto do Código Florestal passará por um teste na noite de hoje no plenário da Câmara, quando ruralistas e ambientalistas entrarão em confronto. O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), depois de reunião com os líderes partidários, anunciou a votação ainda hoje de requerimento para dar urgência na pauta para o projeto. Na reunião, ficou decidido que, aprovada a urgência na sessão de hoje, o projeto entrará em votação amanhã.
O PV, o Psol, o PT e o PSB defenderam, na reunião, o adiamento da votação do requerimento de urgência e do projeto. Esses partidos devem usar mecanismos de obstrução na sessão na noite de hoje. Os ruralistas, que fizeram reunião pela manhã, contabilizaram 350 votos, ou seja, terão maioria para aprovar a urgência e o projeto da comissão especial, mais favorável ao agronegócio do que o último texto apresentado pelo relator, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), elaborado depois de negociações com o governo.
A aprovação da urgência requer mais votos do que a aprovação do projeto de lei. Para aprovar o requerimento de urgência, são necessários 257 votos favoráveis, maioria do total de deputados. O projeto de lei é aprovado com maioria simples, ou seja, a maioria dos deputados que estiverem presentes na sessão.
"Estou peitando o governo, porque a proposta apresentada é boa. É óbvio que também prometi que colocaria o projeto na pauta", disse o presidente da Câmara, Marco Maia, ao ser confrontado com a eventual disposição do governo de adiar a votação.
Brasília - O projeto do Código Florestal passará por um teste na noite de hoje no plenário da Câmara, quando ruralistas e ambientalistas entrarão em confronto. O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), depois de reunião com os líderes partidários, anunciou a votação ainda hoje de requerimento para dar urgência na pauta para o projeto. Na reunião, ficou decidido que, aprovada a urgência na sessão de hoje, o projeto entrará em votação amanhã.
O PV, o Psol, o PT e o PSB defenderam, na reunião, o adiamento da votação do requerimento de urgência e do projeto. Esses partidos devem usar mecanismos de obstrução na sessão na noite de hoje. Os ruralistas, que fizeram reunião pela manhã, contabilizaram 350 votos, ou seja, terão maioria para aprovar a urgência e o projeto da comissão especial, mais favorável ao agronegócio do que o último texto apresentado pelo relator, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), elaborado depois de negociações com o governo.
A aprovação da urgência requer mais votos do que a aprovação do projeto de lei. Para aprovar o requerimento de urgência, são necessários 257 votos favoráveis, maioria do total de deputados. O projeto de lei é aprovado com maioria simples, ou seja, a maioria dos deputados que estiverem presentes na sessão.
"Estou peitando o governo, porque a proposta apresentada é boa. É óbvio que também prometi que colocaria o projeto na pauta", disse o presidente da Câmara, Marco Maia, ao ser confrontado com a eventual disposição do governo de adiar a votação.