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Câmara dos EUA aprova plano bipartidário para evitar moratória

A proposta, que ainda deve ser ratificada pelo Senado, inclui um plano de redução do déficit americano de pelo menos US$ 2,1 trilhões na próxima década

O Capitólio americano: medida ainda deve ser aprovada no Senado e pelo presidente Obama (Architect of the Capitol/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 21h42.

Washington - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira por 269 votos a favor e 161 votos contra o acordo bipartidário que permitirá elevar o teto de dívida pública americana antes da data limite de 2 de agosto e evitar, assim, que o país entre em moratória.

A proposta, que ainda deve ser ratificada pelo Senado, inclui um plano de redução do déficit americano de pelo menos US$ 2,1 trilhões na próxima década, exclusivamente através de cortes nos gastos públicos.

Apesar da aprovação majoritária, que requeria uma maioria simples de 216 votos a favor, a votação reflete a divisão dentro do Partido Democrata, onde houve um empate de 95 votos.

Alguns dos legisladores democratas manifestaram oposição ao plano, que não incluía um aumento de impostos aos mais ricos, como se tinha proposto em um primeiro momento.

Do lado republicano, no entanto, o plano foi apoiado pela grande maioria dos representantes, apesar das reservas demonstradas inicialmente pela ala mais conservadora do partido, refletida no movimento Tea Party.

O pacto bipartidário, anunciado neste domingo à noite pelo presidente americano, Barack Obama, foi elaborado pelo líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, e pelo líder da minoria republicana nessa casa legislativa, Mitch McConnell.

Reid informou que, no meio-dia (local) desta terça-feira, o Senado submeterá a votação o plano de elevação do teto da dívida, atualmente em US$ 14,29 trilhões.

A votação da Câmara era considerada o obstáculo mais complicado para que esta medida fosse aprovada, por isso se abre o caminho para sua aprovação definitiva.

Minutos antes da votação, a Casa Branca emitiu um comunicado em que assegurou que o presidente Obama vai sancionar o projeto caso ele seja realmente aprovado pelo Congresso.

Aos senadores, ainda resta um dia antes de expirar o prazo estipulado pelo Tesouro americano para que os EUA entre em moratória.

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A proposta, que ainda deve ser ratificada pelo Senado, inclui um plano de redução do déficit americano de pelo menos US$ 2,1 trilhões na próxima década, exclusivamente através de cortes nos gastos públicos.

Apesar da aprovação majoritária, que requeria uma maioria simples de 216 votos a favor, a votação reflete a divisão dentro do Partido Democrata, onde houve um empate de 95 votos.

Alguns dos legisladores democratas manifestaram oposição ao plano, que não incluía um aumento de impostos aos mais ricos, como se tinha proposto em um primeiro momento.

Do lado republicano, no entanto, o plano foi apoiado pela grande maioria dos representantes, apesar das reservas demonstradas inicialmente pela ala mais conservadora do partido, refletida no movimento Tea Party.

O pacto bipartidário, anunciado neste domingo à noite pelo presidente americano, Barack Obama, foi elaborado pelo líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, e pelo líder da minoria republicana nessa casa legislativa, Mitch McConnell.

Reid informou que, no meio-dia (local) desta terça-feira, o Senado submeterá a votação o plano de elevação do teto da dívida, atualmente em US$ 14,29 trilhões.

A votação da Câmara era considerada o obstáculo mais complicado para que esta medida fosse aprovada, por isso se abre o caminho para sua aprovação definitiva.

Minutos antes da votação, a Casa Branca emitiu um comunicado em que assegurou que o presidente Obama vai sancionar o projeto caso ele seja realmente aprovado pelo Congresso.

Aos senadores, ainda resta um dia antes de expirar o prazo estipulado pelo Tesouro americano para que os EUA entre em moratória.

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