Mundo

Câmara da França quer reconhecimento do Estado palestino

Projeto, que foi aprovado por 339 votos a 151, é mais recente tentativa de parlamentos pela Europa de pressionar Israel a retornar para a mesa de negociações


	Hollande: resolução foi aprovada com apoio do partido Socialista, de Hollande, na câmara baixa
 (Philippe Wojazer/Reuters)

Hollande: resolução foi aprovada com apoio do partido Socialista, de Hollande, na câmara baixa (Philippe Wojazer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 14h44.

Paris - Deputados franceses aprovaram, nesta terça-feira, uma resolução que pede ao governo do presidente François Hollande que reconheça unilateralmente o Estado palestino, numa tentativa de ressuscitar o processo de paz no Oriente Médio.

O projeto, que foi aprovado por 339 votos a 151, é a mais recente tentativa de parlamentos por toda a Europa de pressionar Israel a retornar para a mesa de negociações, depois do fracasso das conversações lideradas pelos Estados Unidos neste ano.

O governo não é obrigado a agir de acordo com a moção parlamentar, que não é vinculativa.

Porém, a resolução foi aprovada com o apoio do partido Socialista, de Hollande, na câmara baixa.

O governo de Hollande também ameaçou reconhecer, unilateralmente, o Estado palestino se israelenses e palestinos não se comprometerem com um prazo para alcançar a "solução de dois Estados", que estabelece a soberania de cada lado.

"Fundamentalmente, a França apoia a solução de dois Estados. A França vai, portanto, reconhecer o Estado palestino. A questão em princípio é quando e como", declarou ao Parlamento Harlem Desir, secretário francês de Estado para Assuntos Europeus, momentos antes da votação. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaEuropaFrançaFrançois HollandePaíses ricosPalestinaPolíticos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA