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Brasil espera transição democrática no Egito

Nota do Itamaraty revela que o ministro Antonio Patriota conversa com a ONU para saber como o Conselho de Segurança deve agir

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ocupa a presidência do Conselho de Segurança da ONU (Renato Araújo/AGÊNCIA BRASIL)

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ocupa a presidência do Conselho de Segurança da ONU (Renato Araújo/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 18h21.

Brasília - O Brasil espera que a transição de poder no Egito, provocada pela renúncia do presidente Hosni Mubarak, seja feita levando em conta as liberdades políticas e civis e também os direitos humanos da população, segundo nota divulgada há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores

Ainda de acordo com a nota, o Brasil espera que a mudança de poder no país africano ocorra em um ambiente de paz e tranquilidade.

A nota diz que o Brasil acompanha com grande interesse a evolução da situação política no Egito. Além de parceiro importante do Brasil, acrescenta o Itamaraty, o Egito papel importante para a estabilidade do Oriente Médio.

O comunicado informa ainda que o Brasil reafirma a confiança de que as lideranças políticas egípcias saberão o que “fazer face a este momento de novas oportunidades e desafios, em ambiente de entendimento e de diálogo democrático”.

Segundo a nota, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, está fazendo consulta com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e com os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas para avaliar o impacto da crise do Egito sobre a estabilidade no Oriente Médio.

O ministro está em Nova York para presidir sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a Interdependência entre Segurança e Desenvolvimento.

O ex-presidente egípcio Hosni Mubvarak e o vice-presidente, Omar Suleiman renunciaram hoje (11), depois de 18 dias de protesto contra o governo.

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