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Brasil e Bolívia terão plano de ação contra crime organizado

Será firmado o Plano de Ação Boliviano-Brasileiro para marcar uma linha política comum destinada a enfrentar o crime e a prevenir os delitos na fronteira

Soldados bolivianos buscam plantações de coca: o plano inclui o combate ao narcotráfico, à lavagem de ativos e ao tráfico de pessoas (Aizar Raldés/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 11h30.

Brasília – O vice-ministro da Defesa Social e Substâncias Controladas da Bolívia , Felipe Cáceres, disse que bolivianos e brasileiros vão assinar um acordo, na região de Santa Cruz, para combater o crime organizado e todos os delitos relacionados.

Segundo ele, será firmado o Plano de Ação Boliviano-Brasileiro para marcar uma linha política comum destinada a enfrentar o crime e a prevenir os delitos na fronteira.

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“É um desafio da Bolívia e uma dura batalha contra o narcotráfico e os delitos conexos que implicam o crime organizado em todos os pontos fronteiriços com o Brasil”, ressaltou Cáceres.

O plano inclui o combate ao narcotráfico, à lavagem de ativos, ao tráfico de pessoas, contrabando de gasolina, controle do fluxo migratório, roubo de veículos e a outros ilícitos.

A ação conjunta reúne parcerias entre as polícias para aumentar a segurança nos 3.423 quilômetros de fronteira. Segundo o embaixador do Brasil na Bolívia, Marcel Biato, a base do acordo é a cooperação entre os países.

A delegação brasileira contará com representantes do Ministério da Justiça e da Polícia Federal. Participarão das reuniões os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo (Brasil), e do governo da Bolívia, Carlos Romero, da Defesa Social e Substâncias Controladas, Felipe Cáceres, assim como assessores dos dois governos.

Estarão presentes ainda a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki (Brasil), a secretário nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Vitore André Zilio Maximiano (Brasil), o chefe do setor de Defesa e Luta contra o Tráfico e Delitos, Ruis Vasconcellos (Bolívia), além de representantes da Polícia Federal.

Também devem participar o diretor da Força Especial da Luta contra o Narcotráfico, Gonzalo Quezada (Bolívia), o coordenador-geral do Conselho Nacional de Luta contra o Tráfico Ilícito de Drogas, Sabino Mendoza, e assessores. Com informações da agência pública de notícias da Bolívia, ABI.

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