Brasil, Bolívia e Peru criam fundo para combate narcotráfico
Fundo reunirá recursos para pagar recompensas a delatores que denunciem o narcotráfico
Da Redação
Publicado em 15 de novembro de 2012 às 15h37.
La Paz - Brasil, Bolívia e Peru estudam criar um fundo comum para pagar recompensas aos informantes que denunciem o narcotráfico , informou nesta quinta-feira o ministro de Governo boliviano, Carlos Romero, que se reuniu na quarta-feira com seus colegas em Lima.
Os recursos para o fundo provirão do confisco de bens de traficantes com a aplicação nos três países de legislações que permitam que a propriedade sobre um bem obtido ilegalmente passe com prontidão às mãos do Estado.
Romero declarou a canais de televisão locais que no Brasil e no Peru normativas similares regem o projeto 'Lei de Extinção de Domínio de Bens a Favor do Estado' que a Bolívia discute, mas que enfrenta a rejeição de sindicatos de transporte e de comerciantes, que sentem que serão afetados sem estarem envolvidos nos delitos.
O funcionário boliviano assinalou que foi o Brasil que propôs a constituição do 'fundo trinacional' que também servirá para financiar a compra de tecnologia contra o tráfico.
Os três países também propõem ações contra o movimento de capitais entre os narcotraficantes na região seguindo as operações de seus emissários.
Além disso, analisaram ações para o controle aéreo, terrestre e fluvial da fronteiras e a criação de uma base de dados para compartilhar informação sobre os 'peixes grandes' do narcotráfico.
A Bolívia é um país produtor de cocaína, da mesma forma que Peru e Colômbia, mas seu território, segundo afirma o governo boliviano, também serve de passagem para a droga peruana dirigida para aos mercados de Brasil, Argentina e Paraguai. EFE
La Paz - Brasil, Bolívia e Peru estudam criar um fundo comum para pagar recompensas aos informantes que denunciem o narcotráfico , informou nesta quinta-feira o ministro de Governo boliviano, Carlos Romero, que se reuniu na quarta-feira com seus colegas em Lima.
Os recursos para o fundo provirão do confisco de bens de traficantes com a aplicação nos três países de legislações que permitam que a propriedade sobre um bem obtido ilegalmente passe com prontidão às mãos do Estado.
Romero declarou a canais de televisão locais que no Brasil e no Peru normativas similares regem o projeto 'Lei de Extinção de Domínio de Bens a Favor do Estado' que a Bolívia discute, mas que enfrenta a rejeição de sindicatos de transporte e de comerciantes, que sentem que serão afetados sem estarem envolvidos nos delitos.
O funcionário boliviano assinalou que foi o Brasil que propôs a constituição do 'fundo trinacional' que também servirá para financiar a compra de tecnologia contra o tráfico.
Os três países também propõem ações contra o movimento de capitais entre os narcotraficantes na região seguindo as operações de seus emissários.
Além disso, analisaram ações para o controle aéreo, terrestre e fluvial da fronteiras e a criação de uma base de dados para compartilhar informação sobre os 'peixes grandes' do narcotráfico.
A Bolívia é um país produtor de cocaína, da mesma forma que Peru e Colômbia, mas seu território, segundo afirma o governo boliviano, também serve de passagem para a droga peruana dirigida para aos mercados de Brasil, Argentina e Paraguai. EFE