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Bombardeios no norte da Síria deixam ao menos 15 mortos

Os ataques, realizados por aviões de guerra, aconteceram nas localidades de Taftanaz, Banash, Beni Aiz, Ram Hemdan e Ariha

Rebeldes do Exército Livre da Síria treinando em Idlib (Giath Taha/Reuters/Reuters)

Rebeldes do Exército Livre da Síria treinando em Idlib (Giath Taha/Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de junho de 2018 às 16h54.

Cairo - Pelo menos 15 civis, entre eles sete menores de idade, morreram e vários outros ficaram feridos neste domingo em bombardeios contra várias localidades da província de Idlib, no norte da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Os ataques, realizados por aviões de guerra, aconteceram nas localidades de Taftanaz, Banash, Beni Aiz, Ram Hemdan e Ariha, controladas por facções rebeldes e islamitas e situadas perto de uma região de combates entre esses grupos e as forças do regime sírio.

Em Taftanaz foram pelo menos dez mortes, entre as quais figuram quatro menores de idade, e uma menina morreu em Banash. Já em Ram Hemdan, uma mulher e um jovem morreram, enquanto em Ariha as vítimas são duas meninas.

Os bombardeios causaram um número indeterminado de feridos, segundo a ONG, e os ataques também deixaram fora de serviço um hospital em Taftanaz.

O OSDH também informou sobre o lançamento de barris com explosivos de helicópteros contra as localidades da Al Najeya e Mar'aand, sem que haja informações sobre vítimas até o momento.

Os bombardeios aconteceram depois que as facções islamitas que controlam Idlib atacaram nas últimas horas as populações de Fua e Kefraya, que estão sob o controle das forças leais ao presidente sírio, Bashar al Assad.

Nesses combates ocorreram pelo menos seis baixas entre as tropas síria e um número indeterminado nas fileiras das facções islamitas, segundo o OSDH.

Fua e Kefraya estão sob o controle das forças de Damasco e cercadas há três anos por facções armadas, entre elas a Organização para a Libertação do Levante, nome da aliança do antigo braço sírio da Al Qaeda.

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