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Bombardeios em Aleppo deixam pelo menos 17 mortos

A ONG disse que o número de mortos pode aumentar, pois há alguns feridos em estado grave


	Aleppo: ao menos 11 civis morreram por ataques aéreos nos bairros de l Mogair, Al Firdus, Karam Bik e Al Haidariya
 (Reuters / Abdalrhman Ismail)

Aleppo: ao menos 11 civis morreram por ataques aéreos nos bairros de l Mogair, Al Firdus, Karam Bik e Al Haidariya (Reuters / Abdalrhman Ismail)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2016 às 08h09.

Beirute - Pelo menos 17 pessoas morreram, entre elas duas crianças e seis voluntários da Defesa Civil síria, nesta terça-feira em bombardeios na cidade de Aleppo e sua periferia, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Ao menos 11 civis morreram por ataques aéreos nos bairros de l Mogair, Al Firdus, Karam Bik e Al Haidariya.

A ONG disse que o número de mortos pode aumentar, pois há alguns feridos em estado grave.

Enquanto isso, ao norte da cidade, seis voluntários da Defesa Civil síria morreram em um ataque similar contra suas bases situadas na cidade de Atareb, sob controle de facções rebeldes, onde também houve vários feridos, segundo a ONG.

Por outro lado, o Observatório elevou hoje a 19 mortos e 120 feridos o número de vítimas pelo disparo ontem de projéteis por parte de facções islâmicas contra distintas áreas dominadas pelas autoridades sírias dentro da urbe de Aleppo.

Anteriormente, a agência de notícias oficial síria "Sana" que citou uma fonte da Chefia Policial, tinha dito que pelo menos 16 pessoas tinham morrido e 86 ficaram feridas pelo lançamento de foguetes por parte da Frente al Nusra, filial da Al Qaeda neste país, contra as localidades de Al Zahra e Aleppo.

O Observatório acrescentou que desde o amanhecer há enfrentamentos entre grupos insurgentes e a organização terrorista Estado Islâmico (EI) no povo de Marea, na quarta tentativa em uma semana dos jihadistas de tomarem o controle desta população.

Nas últimas semanas, as hostilidades se multiplicaram na província de Aleppo, apesar de estar em vigor na Síria um cessar-fogo, aceito pelo governo de Damasco e a Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança opositora, e do qual estão excluídos o EI e a Frente al Nusra.

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