Bagdá - Pelo menos 36 pessoas, 31 delas jihadistas, morreram e outras oito ficaram feridas nesta segunda-feira em várias ofensivas aéreas e confrontos ocorridos em diferentes áreas do Iraque, informaram à Agência Efe fontes de segurança.

Na província de Saladino, ao norte de Bagdá, morreram dez jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) em um bombardeio aéreo da coalizão internacional contra uma base da organização extremista na população de Al Zauia, ao norte da cidade de Biji, 40 quilômetros ao norte de Tikrit, capital da região.

Por outra parte, outros cinco membros do EI morreram e oito ficaram feridos pela explosão de uma bomba em uma casa que o EI transformou em um hospital de campanha para tratar seus membros feridos na zona de Yalula, 70 quilômetros ao nordeste de Baquba, capital da província de Diyala, ao nordeste de Bagdá.

Além disso, outros dois jihadistas morreram enquanto tentavam colocar uma bomba ao lado de uma estrada perto de Al Magdadiya, 40 quilômetros ao leste de Baquba.

Por sua vez, as forças curdas iraquianas mataram dois homens armados na área de Qariat Taba, 112 quilômetros ao nordeste de Baquba.

Por outra parte, em uma operação de segurança em uma das aldeias próximas a Al Magdadiya, as forças iraquianas mataram um responsável do Estado Islâmico na região, Abu Bakra al Shishani, e detiveram quatro de seus ajudantes.

Além disso, uma força de milicianos tribais da província ocidental de Al-Anbar mataram outro dirigente local do EI, Abu Hafsa al Saudita, e seis de seus acompanhantes, além de destruir três veículos 4x4 em uma emboscada na zona de Al-Hams Kilo, no oeste da cidade de Ramadi, capital da região.

Na província setentrional de Ninawa, pelo menos nove pessoas, seis delas jihadistas do EI, morreram em enfrentamentos com as chamadas Forças de Proteção da Cidade de Sinjar.

A aviação americana e a francesa já bombardearam posições jihadistas no Iraque, dentro dos esforços internacionais para lutar contra o EI.

Desde o último mês de junho, o EI conseguiu importantes conquistas nas províncias de Ninawa, Saladino e Diyala, na metade norte do país, e declarou um califado nos territórios da Síria e do Iraque sob seu domínio.