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Bombardeio sobre Brega foi de aviões de Kadafi, dizem rebeldes

Segundo a oposição, ditador conseguiu usar seus aviões apesar da zona de exclusão aérea no país; rumores indicavam que ataque poderia ter sido feito pela Otan por engano

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 14h28.

Benghazi, Líbia - O porta-voz militar dos rebeldes líbios Ahmad Bani afirmou que os bombardeios que aconteceram nesta quinta-feira na estrada que une as cidades de Brega e Ajdabiya, palcos de intensos combates, foram realizados por aviões das tropas leais ao líder Muammar Kadafi.

Segundo o porta-voz, apesar da zona de exclusão aérea vigente sobre a Líbia, as forças pró-Kadafi transportaram pequenos aviões até o aeroporto de Brega, de onde decolaram para bombardear posições rebeldes antes que os ataques fossem detectados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Cinco rebeldes morreram nesta quinta-feira por um bombardeio aéreo em uma região situada a cerca de 40 quilômetros de Briga, já muito perto de Ajdabiya, que sofre uma intensa contraofensiva das forças do regime de Trípoli.

Alguns jornalistas no local atribuíram o bombardeio a um engano dos aviões da Otan, já que em princípio são os únicos que podem sobrevoar o espaço aéreo líbio, segundo a resolução 1.973 da ONU, que aprovou o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea no país para os dois grupos em conflito.

No entanto, Bani afirmou nesta quinta-feira que, na realidade, foram aviões das forças de Kadafi que fizeram os ataques e explicou que o bombardeio ocorreu a cerca de dez quilômetros de Ajdabiya, cidade estratégica do leste da Líbia que nesta quinta foi alvo da artilharia do regime.

Testemunhas indicaram à Agência Efe que, nesta manhã, várias bombas caíram perto do hospital dessa cidade e que os médicos advertiram que todos abandonassem rapidamente o local.

Ajdabiya é ponto estratégico do leste do país, pois tem rodovias que a ligam a Benghazi - segunda maior cidade líbia - e a Tobruk. Por esse motivo, se retomada pelas tropas pró-Kadafi, a cidade facilitaria o isolamento dos rebeldes.

Os habitantes de Benghazi mostravam nesta quinta-feira sua preocupação com o avanço das forças leais ao regime rumo a Ajdabiya e continuavam se perguntando o que mudou nas operações aliadas desde que a Otan assumiu o comando delas, em 31 de março.

Os rebeldes criticam que, desde que a Aliança dirige as operações, foram consideravelmente reduzidos os ataques aéreos aliados, o que permitiu novos avanços das tropas pró-Kadafi rumo à capital rebelde.

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Segundo o porta-voz, apesar da zona de exclusão aérea vigente sobre a Líbia, as forças pró-Kadafi transportaram pequenos aviões até o aeroporto de Brega, de onde decolaram para bombardear posições rebeldes antes que os ataques fossem detectados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Cinco rebeldes morreram nesta quinta-feira por um bombardeio aéreo em uma região situada a cerca de 40 quilômetros de Briga, já muito perto de Ajdabiya, que sofre uma intensa contraofensiva das forças do regime de Trípoli.

Alguns jornalistas no local atribuíram o bombardeio a um engano dos aviões da Otan, já que em princípio são os únicos que podem sobrevoar o espaço aéreo líbio, segundo a resolução 1.973 da ONU, que aprovou o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea no país para os dois grupos em conflito.

No entanto, Bani afirmou nesta quinta-feira que, na realidade, foram aviões das forças de Kadafi que fizeram os ataques e explicou que o bombardeio ocorreu a cerca de dez quilômetros de Ajdabiya, cidade estratégica do leste da Líbia que nesta quinta foi alvo da artilharia do regime.

Testemunhas indicaram à Agência Efe que, nesta manhã, várias bombas caíram perto do hospital dessa cidade e que os médicos advertiram que todos abandonassem rapidamente o local.

Ajdabiya é ponto estratégico do leste do país, pois tem rodovias que a ligam a Benghazi - segunda maior cidade líbia - e a Tobruk. Por esse motivo, se retomada pelas tropas pró-Kadafi, a cidade facilitaria o isolamento dos rebeldes.

Os habitantes de Benghazi mostravam nesta quinta-feira sua preocupação com o avanço das forças leais ao regime rumo a Ajdabiya e continuavam se perguntando o que mudou nas operações aliadas desde que a Otan assumiu o comando delas, em 31 de março.

Os rebeldes criticam que, desde que a Aliança dirige as operações, foram consideravelmente reduzidos os ataques aéreos aliados, o que permitiu novos avanços das tropas pró-Kadafi rumo à capital rebelde.

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