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Bomba volta a interromper oleoduto no Iêmen

Fluxo no principal oleoduto do país voltou a ser interrompido depois de uma explosão provocada por desconhecidos

Soldado iemenita vigia Sanaa: oleodutos e gasodutos do Iêmen habitualmente são alvo de sabotagens realizadas por insurgentes islâmicos (Ahmad Gharabli/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 11h04.

Sanaa - O fluxo no principal oleoduto do Iêmen voltou a ser interrompido depois de uma explosão provocada por desconhecidos na quinta-feira, disseram autoridades e funcionários do setor.

O oleoduto de Marib havia sido reaberto em 31 de dezembro, com um fluxo de 70 mil barris por dia, depois de reparos na estrutura que, antes de uma série de ataques iniciada em 2011, costumava receber até 110 mil barris por dia de petróleo leve, que é exportado por um terminal no mar Vermelho.

Apenas dez dias depois da reabertura, desconhecidos voltaram a explodir o duto, colocando uma bomba junto aos canos na região de Serwah, na província de Maarib, no centro do país, segundo uma fonte governamental.

"A explosão do duto nos fez interromper o bombeamento de petróleo dos campos para o terminal de exportação", disse uma fonte do Ministério do Petróleo.

Os oleodutos e gasodutos do Iêmen habitualmente são alvo de sabotagens realizadas por insurgentes islâmicos ou por facções tribais descontentes. Essa tendência começou com protestos antigovernamentais que deixaram um vácuo de poder em 2011, provocando escassez de combustível e reduzindo o faturamento exportador do mais pobre país da península árabe.

Uma longa interrupção do duto em 2011 levou à paralisação da maior refinaria do Iêmen, em Aden, deixando o pequeno produtor dependente de importações e de doações de combustível da Arábia Saudita.

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Sanaa - O fluxo no principal oleoduto do Iêmen voltou a ser interrompido depois de uma explosão provocada por desconhecidos na quinta-feira, disseram autoridades e funcionários do setor.

O oleoduto de Marib havia sido reaberto em 31 de dezembro, com um fluxo de 70 mil barris por dia, depois de reparos na estrutura que, antes de uma série de ataques iniciada em 2011, costumava receber até 110 mil barris por dia de petróleo leve, que é exportado por um terminal no mar Vermelho.

Apenas dez dias depois da reabertura, desconhecidos voltaram a explodir o duto, colocando uma bomba junto aos canos na região de Serwah, na província de Maarib, no centro do país, segundo uma fonte governamental.

"A explosão do duto nos fez interromper o bombeamento de petróleo dos campos para o terminal de exportação", disse uma fonte do Ministério do Petróleo.

Os oleodutos e gasodutos do Iêmen habitualmente são alvo de sabotagens realizadas por insurgentes islâmicos ou por facções tribais descontentes. Essa tendência começou com protestos antigovernamentais que deixaram um vácuo de poder em 2011, provocando escassez de combustível e reduzindo o faturamento exportador do mais pobre país da península árabe.

Uma longa interrupção do duto em 2011 levou à paralisação da maior refinaria do Iêmen, em Aden, deixando o pequeno produtor dependente de importações e de doações de combustível da Arábia Saudita.

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