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Bomba em mercado do Paquistão deixa 22 mortos e 60 feridos

A explosão aconteceu no mercado de roupa usada Eid Gah de Parachinar, capital da região tribal de Kurram, disse um funcionário do governo local, Naik Muhammad Khan


	Paquistão: ataque não foi reivindicado por nenhum grupo insurgente
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Paquistão: ataque não foi reivindicado por nenhum grupo insurgente (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2015 às 17h28.

Islamabad - Pelo menos 22 pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas neste domingo após um atentado com bomba na cidade de Parachinar, no cinturão tribal do noroeste do Paquistão, informou à Agência Efe uma fonte oficial.

A explosão aconteceu no mercado de roupa usada Eid Gah de Parachinar, capital da região tribal de Kurram, disse um funcionário do governo local, Naik Muhammad Khan.

A fonte detalhou que 23 ficaram gravemente feridas foram levadas de helicóptero à cidade de Peshawar e que o resto dos afetados, alguns deles em estado "crítico", foram levados a diferentes hospitais de Kurram.

A maioria das vítimas mortais pertencem à minoria xiita, embora "aparentemente" não se tratou de um ataque sectário, indicou Khan, ao agregar que as primeiras hipótese apontam para um atentado suicida, pelo qual duas pessoas foram detidas.

O ataque, que não foi reivindicado por nenhum grupo insurgente, foi condenado pelo primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, em declarações às televisões locais.

Parachinar é palco habitual de atos violentos por parte da insurgência local e de vizinha da região do Waziristão do Norte, onde o Exército lançou em junho de 2014 uma operação militar antiterrorista, que continua atualmente.

Na ofensiva morreram pelo menos 3,4 mil insurgentes e 488 militares, de acordo com fontes o Exército, e desde seu início o número de ataques insurgentes reduziu de forma significativa.

O ataque de hoje ocorre a três dias da comemoração do primeiro aniversário do massacre de 151 pessoas, entre elas 125 crianças, em um colégio administrado por militares em Peshawar, um ataque do principal grupo talibã do país, o Tehrik-i-Talibã Paquistão (TTP), em 16 de dezembro de 2014.

Os talibãs justificaram o ataque como ato de vingança pela operação do Exército. 

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