BBVA: um promotor vinculou os fatos ao processo contra Luciano Pitronello, um jovem anarquista que em junho do ano passado perdeu a mão na explosão de uma bomba (Carlos Alvarez/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 09h37.
Santiago - A polícia detonou de forma controlada uma bomba caseira encontrada na noite da quinta para a sexta-feira em uma filial do BBVA em Santiago, informaram fontes do dos carabineiros.
Transeuntes que passavam pelo local alertaram as autoridades, que enviaram uma equipe à filial, situada no bairro de alto padrão de Las Condes, no leste da capital, que comprovou que dentro de uma bolsa abandonada havia dois extintores conectados a um sistema de relógio.
Em seguida, agentes do Grupo de Operações Especiais (GOPE) detonaram a bomba, sem causar danos.
O promotor Raúl Guzmán, que compareceu ao lugar, vinculou estes fatos ao processo contra Luciano Pitronello, um jovem anarquista que em junho do ano passado perdeu uma mão e três dedos da outra na explosão da bomba que pretendia instalar em outra sede bancária.
Desde 2006, foram registradas dezenas de ataques com bombas de fabricação caseira contra bancos, sedes de grandes empresas, igrejas e edifícios públicos, muitos dos quais foram reivindicados por anarquistas.
Estes fatos, que se repetem de forma periódica, causaram vários feridos sem gravidade, mas as consequências mais sérias foram sofridas por dois anarquistas: um deles, Luciano Pitronello, e o outro, um jovem que morreu em 2009 na explosão da bomba que transportava em uma mochila.