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Bolívia renegocia com Brasil e consegue evitar multas pelo gás

A empresa informa em comunicado que um novo adendo evita possíveis multas e melhora o preço ponderado do gás exportado, dando mais segurança tanto para a própria estatal quanto à Petrobras

Bolívia: Em junho, a Bolívia reduziu seus envios diários de gás ao País para aumentar as entregas à Argentina a um preço melhor (Agência Petrobras/Reprodução)

Bolívia: Em junho, a Bolívia reduziu seus envios diários de gás ao País para aumentar as entregas à Argentina a um preço melhor (Agência Petrobras/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2022 às 13h53.

Última atualização em 9 de agosto de 2022 às 13h55.

A petroleira estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) encerrou uma complicada negociação com a Petrobras para evitar multas e melhorar sua receita pelas exportações diárias de gás para o Brasil. Em junho, a Bolívia reduziu seus envios diários de gás ao País para aumentar as entregas à Argentina a um preço melhor, o que a expôs a sanções, apesar de que as reduções haviam sido combinadas com a estatal brasileira.

A empresa informa em comunicado que um novo adendo evita possíveis multas e melhora o preço ponderado do gás exportado, dando mais segurança tanto para a própria estatal quanto à Petrobras. O novo acordo é mais flexível e dá certeza sobre os volumes de gás, segundo o presidente da estatal boliviana, Armin Dorgathen.

Após os minerais, o gás é o principal item de exportação da Bolívia, com receita que no ano passado chegou a US$ 2,249 bilhões. Os principais mercados são Brasil e Argentina, mas a produção estagnada nos últimos anos tem dificultado que o país cumpra os volumes combinados, que no caso brasileiro são de até 20 milhões de metros cúbicos diários, e com a Argentina, de até 14 milhões.

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