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Bolívia diz que houve “empate técnico” em referendo

O vice-presidente firmou os resultados preliminares mostram que o país se encontra “diante de um claríssimo empate técnico eleitoral”

Referendo: Morales organizou o referendo para poder se candidatar a um quarto mandato presidencial (David Mercado / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 08h34.

O governo da Bolívia informou nesse domingo (21) que houve “empate técnico” no referendo constitucional sobre a reeleição do presidente Evo Morales, acrescentando que os números oficiais podem variar em relação às pesquisas, que dão vitória ao “não”.

O vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, afirmou, em entrevista em La Paz, que os resultados preliminares das empresas de pesquisa Ipsos e Mori mostram que o país se encontra “diante de um claríssimo empate técnico eleitoral”, indicando que “metade da população optou pela alteração da Constituição”.

À falta de resultados oficiais, as primeiras projeções feitas pelas pesquisas e divulgadas pelos meios de comunicação social bolivianos dão ao “não” entre 51% e 52,3% e ao “sim” entre 47,7% e 49%.

Morales, o líder político há mais tempo no poder na Bolívia, organizou o referendo para poder se candidatar a um quarto mandato presidencial e se manter no poder até 2025.

Se a estimativa da Ipsos se confirmar, será a primeira derrota política do presidente boliviano, que está no cargo desde 2006 e que previu que venceria com 70% dos votos.

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O vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, afirmou, em entrevista em La Paz, que os resultados preliminares das empresas de pesquisa Ipsos e Mori mostram que o país se encontra “diante de um claríssimo empate técnico eleitoral”, indicando que “metade da população optou pela alteração da Constituição”.

À falta de resultados oficiais, as primeiras projeções feitas pelas pesquisas e divulgadas pelos meios de comunicação social bolivianos dão ao “não” entre 51% e 52,3% e ao “sim” entre 47,7% e 49%.

Morales, o líder político há mais tempo no poder na Bolívia, organizou o referendo para poder se candidatar a um quarto mandato presidencial e se manter no poder até 2025.

Se a estimativa da Ipsos se confirmar, será a primeira derrota política do presidente boliviano, que está no cargo desde 2006 e que previu que venceria com 70% dos votos.

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