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Boko Haram mata 17 pessoas e sequestra mais 25 mulheres

Pelo menos 17 pessoas morreram e outras 25 mulheres foram sequestradas em ataques realizados pelo grupo terrorista no nordeste da Nigéria

Os islamitas nigerianos do grupo armado Boko Haram são vistos em vídeo (Ho/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 09h47.

Maiduguri - Pelo menos 17 pessoas morreram e outras 25 mulheres foram sequestradas em ataques realizados pelo grupo terrorista Boko Haram em diferentes povoados do nordeste da Nigéria , informou nesta segunda-feira o governo local.

Os ataques ocorreram entre a quarta e sexta-feira da semana passada em aldeias da comunidade de Mafa, uma área com mais de 100 mil habitantes dentro do estado de Borno, o mais castigado pelo grupo insurgente.

Por causa da ofensiva, uma grande quantidade de pessoas decidiu buscar refúgio na capital de Borno, Maiduguri, informou o presidente interno do Conselho Regional, Shettina Maina.

O exército nigeriano não quis se pronunciar sobre os ataques, apesar de ter anunciado no último dia 17 um suposto cessar-fogo com o grupo terrorista. O acordo incluia a liberação das mais de 200 meninas sequestradas há seis meses no povoado de Chibok, algo que não ocorreu.

Um dia depois do anúncio, o Boko Haram capturou outras 60 mulheres em duas localidades do estado de Adamawa.

Esses sequestros, somados à violência já registrada em Borno, põem cada vez mais em dúvida a veracidade do cessar-fogo divulgado pelo exército e o governo.

Não é a primeira vez que as forças armadas anunciam um acordo duvidoso com o grupo terrorista. A morte do líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, já foi divulgada em três ocasiões, mas, no princípio deste mês, ele publicou vídeo dizendo que estava vivo.

O Boko Haram, que significa na língua local "A educação não islâmica é pecado", mantém uma sanguinária ofensiva no país que já matou mais de 3 mil pessoas em 2014, segundo dados do governo nigeriano.

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Por causa da ofensiva, uma grande quantidade de pessoas decidiu buscar refúgio na capital de Borno, Maiduguri, informou o presidente interno do Conselho Regional, Shettina Maina.

O exército nigeriano não quis se pronunciar sobre os ataques, apesar de ter anunciado no último dia 17 um suposto cessar-fogo com o grupo terrorista. O acordo incluia a liberação das mais de 200 meninas sequestradas há seis meses no povoado de Chibok, algo que não ocorreu.

Um dia depois do anúncio, o Boko Haram capturou outras 60 mulheres em duas localidades do estado de Adamawa.

Esses sequestros, somados à violência já registrada em Borno, põem cada vez mais em dúvida a veracidade do cessar-fogo divulgado pelo exército e o governo.

Não é a primeira vez que as forças armadas anunciam um acordo duvidoso com o grupo terrorista. A morte do líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, já foi divulgada em três ocasiões, mas, no princípio deste mês, ele publicou vídeo dizendo que estava vivo.

O Boko Haram, que significa na língua local "A educação não islâmica é pecado", mantém uma sanguinária ofensiva no país que já matou mais de 3 mil pessoas em 2014, segundo dados do governo nigeriano.

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