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Boko Haram mata 10 pescadores no norte de Camarões

Os pescadores morreram nesta zona do distrito camaronês de Darak durante uma incursão na noite passada dos jihadistas nigerianos

Boko Haram: na sexta, pelo menos 30 soldados do vizinho Níger e dois soldados nigerianos morreram em um ataque de Boko Haram em Bosso (AFP/ Stephane Yas)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2016 às 11h08.

Yaoundé - Dez pescadores morreram em um ataque do grupo jihadista nigeriano Boko Haram na península de Touboun Ali no lago Chade, situado no extremo norte de Camarões , informaram nesta terça-feira fontes locais.

Os pescadores morreram nesta zona do distrito camaronês de Darak durante uma incursão na noite passada dos jihadistas nigerianos, que aumentaram seus ataques na bacia do Chade nos últimos meses, segundo veículos de imprensa camaroneses.

Na sexta-feira, pelo menos 30 soldados do vizinho Níger e dois soldados nigerianos morreram em um ataque de Boko Haram em Bosso, também no entorno do lago.

Os países da região (Chade, Níger, Nigéria, Camarões e Benin) criaram no ano passado uma força multinacional integrada por 8,7 mil soldados para combater o Boko Haram.

Não em vão, segundo analistas consultados pela Agência Efe, os radicais islâmicos querem transformar o lago Chade em seu novo reduto, depois que o Exército nigeriano ganhou terreno no norte do país.

Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta por impor um Estado Islâmico nesta zona da Nigéria, onde a maior parte da população é muçulmana.

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Os países da região (Chade, Níger, Nigéria, Camarões e Benin) criaram no ano passado uma força multinacional integrada por 8,7 mil soldados para combater o Boko Haram.

Não em vão, segundo analistas consultados pela Agência Efe, os radicais islâmicos querem transformar o lago Chade em seu novo reduto, depois que o Exército nigeriano ganhou terreno no norte do país.

Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta por impor um Estado Islâmico nesta zona da Nigéria, onde a maior parte da população é muçulmana.

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