O secretário acrescentou que os dois lados discutem a "possibilidade de criar áreas para ajudar a manter os civis fora de perigo" (Ting Shen/Bloomberg/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 17 de outubro de 2023 às 07h01.
Última atualização em 17 de outubro de 2023 às 07h07.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fará uma visita em solidariedade a Israel na quarta-feira, 18, depois dos ataques do grupo islamista palestino Hamas, anunciou o secretário de Estado americano, Antony Blinken.
"O presidente vai reafirmar a solidariedade dos Estados Unidos com Israel e nossos compromisso inabalável com sua segurança", disse Blinken na manhã de terça-feira (noite de segunda, 16, no Brasil) em Tel Aviv.
Blinken falou depois de uma reunião noturna de cerca de oito horas no Ministério da Defesa com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na segunda visita do alto diplomata desde o ataque do Hamas em 7 de outubro.
"Israel tem o direito, e de fato, o dever de defender sua população dos ataques do Hamas e outros terroristas e de prevenir futuros ataques", indicou Blinken.
Biden "vai ouvir de Israel o que o país necessita para defender seu povo enquanto trabalhamos com o Congresso para satisfazer essas necessidades", disse.
Além disso, Blinken disse que os Estados Unidos deram garantias a Israel de que vão trabalhar para trazer assistência estrangeira à empobrecida e bloqueada Faixa de Gaza, enquanto Israel se prepara para uma ofensiva terrestre contra o território sob controle do Hamas.
Biden espera "ouvir de Israel como serão desenvolvidas as operações de forma que minimize as baixas civis e permita a chegada de assistência humanitária aos civis em Gaza, e que o Hamas não se beneficie", expressou Blinken.
"A pedido nosso, Estados Unidos e Israel acordaram formular um plano que permitirá que a ajuda humanitária de países doadores e organizações multilaterais chegue aos civis em Gaza", disse Blinken.
O secretário acrescentou que os dois lados discutem a "possibilidade de criar áreas para ajudar a manter os civis fora de perigo".