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Bernanke pede esforço por reforma do sistema financeiro

Presidente do Fed defendeu mudanças no setor durante audiência no Senado americano e enfrentou a reclamação dos republicanos

O presidente do banco central americano, Ben Bernanke, defendeu as reformas (Mark Wilson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 13h17.

Washington - O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, pediu aos congressistas norte-americanos que avancem nos esforços para fortalecer e reformar o sistema financeiro, evitando que os eventos que deflagraram a crise financeira não se repitam. Durante audiência com o Comitê Bancário do Senado, Bernanke defendeu a lei Dodd-Frank, no aniversário de um ano da legislação que delineou a reforma do sistema financeiro nos EUA.

Conforme o texto previamente divulgado pelo banco central norte-americano na tarde de ontem, Bernanke reconheceu os "custos e incertezas" trazidos por qualquer reestruturação de grande magnitude. "Conforme trabalhamos juntos para implementar a reforma financeira, não devemos perder de vista o motivo pelo qual começamos este processo: garantir que eventos como os de 2008 e 2009 não se repitam", disse Bernanke. "Nossa saúde econômica no longo prazo requer que façamos todo o possível para atingir esse objetivo."

Congressistas do Partido Republicano, que fazem oposição à administração do presidente Barack Obama, estão tentando reverter as reformas trazidas pela lei Dodd-Frank. Um dos principais alvos desse esforço é o Departamento de Proteção ao Consumidor Financeiro.

Bernanke disse que a recuperação econômica dos EUA e de outros países ainda está "longe de ser completada", mesmo depois de três anos de os líderes mundiais terem concordado em agir para estabilizar a turbulência nos mercados financeiros. A tentativa de fortalecer o sistema regulatório norte-americano também precisará de muito mais trabalho dos reguladores e do setor privado, segundo o presidente do Fed.

No discurso preparado, ele também citou o desafio de alinhar as regras dos EUA com as mudanças na regulamentação internacional, mas afirmou que "esses esforços estão indo bem" e que o Fed pretende divulgar as regras para supervisionar instituições de importância sistêmica ainda neste trimestre. Bernanke também disse que a implementação das regras do novo acordo de Basileia está no foco do banco central. As informações são da Dow Jones.

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Conforme o texto previamente divulgado pelo banco central norte-americano na tarde de ontem, Bernanke reconheceu os "custos e incertezas" trazidos por qualquer reestruturação de grande magnitude. "Conforme trabalhamos juntos para implementar a reforma financeira, não devemos perder de vista o motivo pelo qual começamos este processo: garantir que eventos como os de 2008 e 2009 não se repitam", disse Bernanke. "Nossa saúde econômica no longo prazo requer que façamos todo o possível para atingir esse objetivo."

Congressistas do Partido Republicano, que fazem oposição à administração do presidente Barack Obama, estão tentando reverter as reformas trazidas pela lei Dodd-Frank. Um dos principais alvos desse esforço é o Departamento de Proteção ao Consumidor Financeiro.

Bernanke disse que a recuperação econômica dos EUA e de outros países ainda está "longe de ser completada", mesmo depois de três anos de os líderes mundiais terem concordado em agir para estabilizar a turbulência nos mercados financeiros. A tentativa de fortalecer o sistema regulatório norte-americano também precisará de muito mais trabalho dos reguladores e do setor privado, segundo o presidente do Fed.

No discurso preparado, ele também citou o desafio de alinhar as regras dos EUA com as mudanças na regulamentação internacional, mas afirmou que "esses esforços estão indo bem" e que o Fed pretende divulgar as regras para supervisionar instituições de importância sistêmica ainda neste trimestre. Bernanke também disse que a implementação das regras do novo acordo de Basileia está no foco do banco central. As informações são da Dow Jones.

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