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Bernanke faz alerta sobre lento progresso em emprego nos EUA

Bernanke disse ao Congresso que, a menos que o crescimento acelere, a taxa de desemprego inaceitavelmente alta no país não cairá

O Fed anunciou no início do mês que vai injetar US$ 600 bilhões no sistema financeiro dos EUA (Mark Wallheiser/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 23h28.

Washington - O chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, ofereceu uma visão moderada sobre a economia norte-americana nesta quarta-feira, jogando água fria na avaliação de que recentes sinais positivos acenarem para uma recuperação mais forte.

Bernanke disse ao Congresso que, a menos que o crescimento acelere, a taxa de desemprego inaceitavelmente alta no país não cairá.

Mas ele evitou sinalizar mais compras de títulos pelo Fed, esfriando esperanças de alguns operadores nos mercados financeiros que estavam apostando em mais estímulo monetário.

"O mercado de trabalho está longe de normal", afirmou em comentários preparados para o comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados.

O declínio na taxa de desemprego nos EUA nos últimos meses, para 8,3 por cento em janeiro, mínima em três anos, ante 9,1 por cento em agosto, surpreendeu economistas dentro e fora do Fed, dado o desempenho relativamente modesto da economia.

O declínio da taxa de desemprego ao longo do ano passado foi um pouco mais rápida do que poderíamos esperar, uma vez que a economia pareceu estar crescendo durante esse período em seu ritmo de longo prazo ou abaixo dele", disse Bernanke ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados.

Embora o tom dos comentários de Bernanke tenha sido "dovish" (favorável a estímulos monetários), a falta de uma alusão direta à possibilidade de uma terceira rodada de "quantitative easing", ou QE, minou os preços das ações e dos títulos do governo, golpeando fortemente os preços do ouro à vista.

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Washington - O chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, ofereceu uma visão moderada sobre a economia norte-americana nesta quarta-feira, jogando água fria na avaliação de que recentes sinais positivos acenarem para uma recuperação mais forte.

Bernanke disse ao Congresso que, a menos que o crescimento acelere, a taxa de desemprego inaceitavelmente alta no país não cairá.

Mas ele evitou sinalizar mais compras de títulos pelo Fed, esfriando esperanças de alguns operadores nos mercados financeiros que estavam apostando em mais estímulo monetário.

"O mercado de trabalho está longe de normal", afirmou em comentários preparados para o comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados.

O declínio na taxa de desemprego nos EUA nos últimos meses, para 8,3 por cento em janeiro, mínima em três anos, ante 9,1 por cento em agosto, surpreendeu economistas dentro e fora do Fed, dado o desempenho relativamente modesto da economia.

O declínio da taxa de desemprego ao longo do ano passado foi um pouco mais rápida do que poderíamos esperar, uma vez que a economia pareceu estar crescendo durante esse período em seu ritmo de longo prazo ou abaixo dele", disse Bernanke ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados.

Embora o tom dos comentários de Bernanke tenha sido "dovish" (favorável a estímulos monetários), a falta de uma alusão direta à possibilidade de uma terceira rodada de "quantitative easing", ou QE, minou os preços das ações e dos títulos do governo, golpeando fortemente os preços do ouro à vista.

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